Você vai se sentar com moradores locais em Palermo para um jantar de asado argentino, assistindo o Marcelo assar carnes premium bem na sua frente e até experimentando cozinhar. A Betty compartilha histórias de família enquanto você prova pratos clássicos e degusta vinhos entre novos amigos — uma experiência que vai além de encher o estômago.
O que me chamou atenção primeiro foi a fumaça — não de um jeito ruim, mas aquele cheiro aconchegante de lenha queimando que se espalhava pela rua. A gente se perdeu um pouco (o Google Maps nos mandou para a esquina errada), então quando finalmente encontramos a Betty acenando da porta em Palermo Soho, eu já estava com fome e meio perdido. Ela riu e disse que todo mundo se confunde por ali. Lá dentro, parecia que eu tinha entrado no jantar de uma família — nada chique, mas acolhedor, com o Marcelo já cuidando da churrasqueira. Ele levantou o olhar e nos cumprimentou com um aceno como se fôssemos velhos amigos.
Não esperava chegar tão perto do fogo — literalmente na primeira fila vendo o Marcelo trabalhar suas carnes. Ele explicou cada passo, às vezes fazendo piada sobre como os argentinos discutem o tempo certo para assar um ojo de bife (tentei falar direito e a Betty me corrigiu com jeitinho). O chiado da grelha era mais alto do que imaginei, e teve um momento em que ele me entregou a pinça para virar meu próprio bife. Minhas mãos ficaram cheias de cheiro de fumaça depois. O ambiente se encheu daquele aroma de carne assada junto com algo doce vindo da cozinha — depois descobri que era sorvete de doce de leite esperando a sobremesa.
Havia outros convidados na mesa — um casal da Espanha, um rapaz do Brasil — mas de algum jeito parecia que todos pertencíamos àquele momento. A Betty servia Malbec em copos diferentes e contava histórias dos asados de domingo na infância em Buenos Aires. Em um dado momento, ela perguntou se alguém já tinha experimentado bruschetta de morcilla; hesitei, mas provei e gostei (surpreendentemente saboroso). A conversa ia e vinha entre espanhol e inglês, com muitas mãos falando junto. Choveu uns dez minutos, mas ninguém se importou — tudo rolava dentro de casa mesmo.
Ainda penso naquela mesa: cotoveladas, risadas regadas a Fernetcola, pratos passando de mão em mão sem formalidade. Talvez não tenha sido perfeito — talvez eu tenha falado demais ou de menos — mas havia algo especial em ser acolhido naquele ritmo familiar por uma noite. Não sei se dá para sentir isso num restaurante comum, sabe?
Sim, há opções vegetarianas, veganas, sem glúten e para alergias, desde que solicitadas com antecedência.
O asado é realizado na casa da Betty & Marcelo, em seu espaço de trabalho em Palermo Soho, Buenos Aires.
Sim, os convidados têm lugar na primeira fila para ver o Marcelo assar e podem até tentar preparar seu próprio ojo de bife.
Sim, quatro tipos de vinhos premium acompanham o jantar, além de água mineral.
A experiência acontece normalmente dentro do espaço, independentemente do tempo; a chuva não cancela a reserva.
Sim, o local fica no térreo, sem degraus, e conta com banheiros acessíveis.
Sim, o espaço em Palermo Soho é de fácil acesso por transporte público.
Se avisar com antecedência sobre aniversários ou datas comemorativas, eles preparam uma homenagem durante a refeição.
Sua noite inclui recepção direta no espaço em Palermo Soho (fácil acesso por transporte público), quatro tipos de vinhos argentinos premium e água mineral durante o jantar, todos os pratos desde hambúrgueres artesanais de carne até sorvete de doce de leite na sobremesa — com opções vegetarianas e sem glúten se necessário — além de bastante tempo para conversar com a Betty & Marcelo enquanto acompanha cada etapa do churrasco antes de voltar para casa satisfeito.
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