Se você busca mais do que apenas vistas de cartão-postal, este tour de 15 dias pelo Vietnã oferece momentos reais — desde remar pelas cavernas de Tam Coc até provar a comida de rua nas vielas de Saigon ou acordar entre os terraços de arroz de Sapa. Você vai conhecer locais em cada parada e voltar para casa sabendo que realmente viveu o Vietnã além dos pontos turísticos.
Ao aterrissar em Hanói, a cidade te envolve imediatamente — motos passando velozes, o aroma de carne de porco grelhada vindo de um vendedor próximo e aquele calor pegajoso que gruda na pele. Nosso motorista nos esperava no Aeroporto de Noi Bai, com uma placa na mão. As ruas estreitas do Bairro Antigo pareciam um labirinto; eu ouvia risadas escapando de pequenos cafés enquanto fazíamos o check-in no hotel. Naquela noite, embarcamos em um xích lô (aquele triciclo típico), serpenteando pelas luzes brilhantes do lago Hoan Kiem e passando pelo Templo Ngoc Son. O show de marionetes na água foi uma surpresa — bonecos deslizando sobre a água enquanto músicos tocavam aqueles instrumentos vietnamitas com som vibrante. O jantar foi simples, mas reconfortante — arroz, verduras salteadas e carne de porco com capim-limão.
Na manhã seguinte, começamos cedo com uma viagem até a Baía de Ha Long. A própria estrada já vale a pena — plantações de arroz que se estendem até o infinito e búfalos d’água caminhando lentamente pelos diques. No porto de Hon Gai, embarcamos no nosso navio para a Baía de Bai Tu Long. Com um drinque de boas-vindas na mão, assistimos às ilhas de calcário deslizando enquanto o almoço chegava — frutos do mar frescos e cerveja gelada. Mais tarde, remamos pelo vilarejo de pescadores de Vung Vieng em um barco de bambu; crianças acenavam de suas casas flutuantes e o ar salgado se misturava com o cheiro da fumaça da lenha das cozinhas. O pôr do sol no convés foi silencioso, só interrompido pelo zumbido distante de outro barco. À noite, tivemos uma aula de culinária (tentei enrolar rolinhos primavera — bagunçado, mas divertido) e alguns tentaram pescar lula na lateral do navio.
Acordar na baía é uma experiência única — a névoa baixa paira sobre a água e tudo parece silencioso. Tai Chi no convés ao nascer do sol não era muito a minha praia, mas ver os outros tentando já foi divertido. Depois do café da manhã, exploramos a caverna Thien Canh Son; fresca por dentro e nada cheia comparada a outras cavernas que já visitei. De volta à terra firme ao meio-dia, foi hora do almoço antes de retornar a Hanói.
Depois seguimos para Ninh Binh — algumas horas de carro ao sul por uma paisagem plana pontilhada de pequenos templos e barracas de frutas à beira da estrada vendendo jaca e lichia na temporada. Os antigos templos de Hoa Lu estão silenciosos agora, mas dá para imaginar o movimento de séculos atrás. Almoçamos em um restaurante familiar (vale provar o peixe de rio frito). Depois fomos a Tam Coc: duas horas deslizando pelo rio em um barco de bambu conduzido por uma mulher local que remava com os pés! Passamos por cavernas tão baixas que era preciso abaixar a cabeça; do lado de fora, martins-pescadores voavam sobre flores de lótus que desabrochavam nas margens. Há a opção de pedalar pelas vilas próximas — peguei uma bicicleta antiga de marcha única e passei por crianças jogando futebol em campos empoeirados antes de pegar o trem noturno rumo ao norte.
Sapa nos recebeu com o ar fresco da montanha logo ao amanhecer — névoa enrolando sobre os terraços de arroz que se estendiam até onde a vista alcançava. O café da manhã em um lugar local (pho fumegante com ervas frescas) caiu muito bem antes de fazermos uma trilha até a Vila Cat Cat, onde vivem famílias Black H’mong. Passamos por cachoeiras e por uma antiga estação hidrelétrica construída pelos franceses; mulheres vendiam bolsas bordadas à mão ao longo do caminho. Almoçamos na cidade de Sapa antes de seguir para Lao Chai, onde ficamos em uma casa de família — casas de madeira empoleiradas nas encostas, galinhas ciscando aos pés, jantar preparado no fogo aberto pela família anfitriã.
Na manhã seguinte, acordamos com o canto dos galos ecoando pelos vales ainda envoltos em neblina. Visitamos mais casas H’mong — todos pareciam ansiosos para oferecer chá ou mostrar os tecidos tingidos de índigo secando ao sol. Ao meio-dia, partimos para o Monte Fansipan — o passeio de teleférico é impressionante: nuvens rodopiando lá embaixo enquanto você sobe rumo ao pico mais alto do Vietnã (3.143m). A vista do topo? Camadas de montanhas verdes se perdendo na névoa azul ao redor.
De volta a Hanói para um último passeio pela cidade: Mausoléu de Ho Chi Minh (as filas andam rápido se você chegar cedo), a casa sobre palafitas do Tio Ho escondida atrás de jardins cheios de libélulas, a Pagoda de Um Pilar que fica silenciosa ao lado do lago. O Templo da Literatura também é um lugar tranquilo — ótimo para fotos sob as árvores banyan — e depois tem o Lago Oeste, onde os locais correm ou tomam café gelado à beira da água.
Um voo rápido nos levou ao sul, para Hue, onde a história imperial ganha vida dentro das enormes muralhas de pedra da Cidadela — nosso guia apontou buracos de bala deixados por batalhas passadas perto do Portão Ngo Mon. A Pagoda Thien Mu fica acima do Rio Perfume; monges cantando lá dentro davam uma sensação de atemporalidade. Paramos no Túmulo de Tu Duc (o “palácio pós-vida” do imperador) antes de seguir pela Praia Lang Co rumo a Hoi An.
A Cidade Antiga de Hoi An é feita de lanternas e casas amarelas; caminhar por ali é como voltar no tempo, mas também sentir a cidade pulsando — alfaiates chamando para oferecer ternos ou vestidos sob medida enquanto você passa por barracas de comida vendendo noodles cao lau ou sanduíches banh mi crocantes. Há bastante tempo para explorar mercados ou atravessar a Ponte Coberta Japonesa antes de seguir para as Colinas Ba Na, perto de Da Nang — o passeio de teleférico é longo, mas tranquilo (leve uma jaqueta leve — esfria lá em cima). A Ponte Dourada parece surreal, sustentada por mãos gigantes de pedra que surgem entre pinheiros enevoados.
As Montanhas de Mármore ficam perto — um amontoado de pagodes e cavernas esculpidas nas colinas de calcário com vista para a cidade de Da Nang; subir os 151 degraus da Montanha Thuy não é fácil, mas vale só pela vista.
No dia seguinte, visitamos o Santuário de My Son — um conjunto de torres de tijolos vermelhos construídas séculos atrás pelo povo Cham, escondidas entre colinas verdes (nosso guia explicou como eles juntavam os tijolos sem argamassa). À tarde, foi hora de praia em Hoi An: areia macia sob os pés e ondas mornas rolando enquanto os locais jogavam vôlei por perto.
Um voo curto nos levou a Ho Chi Minh City (Saigon) — uma explosão de energia comparada ao Vietnã central mais tranquilo! O Museu dos Resquícios da Guerra não poupa detalhes em suas exposições; do lado de fora, tanques enferrujados, enquanto dentro fotos em preto e branco contam histórias duras dos dois lados do conflito. A Catedral de Notre Dame se ergue imponente em frente ao Antigo Correio — todos os arcos coloniais franceses pintados de amarelo claro contra o céu tropical.
Os Túneis de Cu Chi foram a próxima parada — apertados e fascinantes para entender como as pessoas viviam durante a guerra (os petiscos de raiz de mandioca também são bons). À noite, cruzamos o trânsito de Saigon de scooter para um tour gastronômico de rua: panquecas banh xeo crocantes comidas sentados em banquinhos de plástico em vielas movimentadas, seguidas de café forte coado em um café escondido dentro de um antigo prédio de apartamentos (“chung cư”). Sobremesa? Uma sopa doce cheia de leite de coco e cubos de gelatina — parece estranho, mas é ótima depois de comida apimentada!
Os dias no Delta do Mekong começam cedo — a estrada para o sul passa por campos verdes intermináveis de arroz, interrompidos apenas por rios lentos ladeados por palmeiras que balançam ao vento. Em My Tho, paramos na Pagoda Vinh Trang (estátuas gigantes de Buda por toda parte), depois embarcamos em barcos que serpenteiam entre casas flutuantes e coqueirais na Ilha Thoi Son, onde músicos folclóricos tocavam enquanto petiscávamos frutas frescas sob mangueiras.
Passear de bicicleta pelas vilas de Ben Tre significava desviar de galinhas cruzando as estradas de terra enquanto os locais acenavam de redes penduradas entre troncos de palmeira; as oficinas de doces de coco exalavam um cheiro doce que quase doía nos dentes! Em Can Tho, naquela noite, dormi como uma pedra graças ao ar puro.
O Mercado Flutuante Cai Rang acorda antes do sol — barcos carregados de abacaxis ou abóboras balançando lado a lado enquanto vendedores gritam preços através da água barrenta; se quiser algo específico, é só olhar o que está pendurado nos bambus acima deles! Uma rápida parada nos mostrou como os noodles de vermicelli são feitos à mão antes de atravessar uma daquelas “pontes de macaco” bambas feitas só de bambus amarrados... não é para os fracos de coração!
A manhã final trouxe um café forte Trung Nguyen em uma loja movimentada no centro (os locais juram que é melhor tomado preto com gelo), seguido de tigelas fumegantes de pho em um restaurante mais antigo que a maioria dos prédios ao redor — um final perfeito antes de voltar para casa cheio de histórias... e talvez carregando alguns grãos de café extras também.
Com certeza! O roteiro mistura atividades leves como passeios de barco e visitas culturais com caminhadas ou pedaladas opcionais — você pode pular qualquer coisa muito cansativa se preferir. Os hotéis são confortáveis e o transporte é privado sempre que possível.
A maioria das refeições está incluída, exceto alguns jantares em que você terá tempo livre para explorar os locais por conta própria. Espere muitos clássicos vietnamitas: sopa pho, rolinhos primavera frescos, carnes grelhadas — e muita fruta tropical!
Você fará caminhadas durante as visitas às vilas e passeios pela cidade, além de dias opcionais de bicicleta ou trekking (como em Sapa).
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