Você começa no movimentado bairro de Thamel em Kathmandu antes de voar até o aeródromo de Lukla com seu guia local ao lado. Caminhando por florestas de pinheiros e tea houses rumo a Namche Bazaar, vai rir (e talvez encarar um chá de manteiga estranho) com Sherpas pelo caminho. Há tempo para descansar em vilarejos como Dingboche antes de chegar ao Acampamento Base do Everest — vento gelado no rosto, bandeiras de oração no alto — e depois voltar para Kathmandu com histórias novas gravadas na memória.
O primeiro som que lembro foi o barulho dos táxis pequenos em Thamel, pouco antes do nascer do sol. As ruas de Kathmandu nunca ficam realmente silenciosas, mas naquela manhã havia algo diferente — parecia que todo mundo estava prendendo a respiração. Nosso guia, Pasang, nos esperava na porta do hotel com um sorriso e uma garrafa térmica de chá nepali doce. Ele falou algo sobre “boa sorte nas montanhas” enquanto entrávamos na van rumo ao aeroporto. O voo até Lukla pareceu durar tanto cinco minutos quanto uma eternidade; as nuvens se abriram o suficiente para mostrar picos irregulares que pareciam dentes antigos. Segurei meu assento mais forte do que gostaria de admitir.
Andando de Lukla até Phakding, sentia o cheiro das agulhas de pinheiro esmagadas pelas botas e, às vezes, a fumaça de lenha saindo da chaminé de uma tea house. Nosso carregador, Tashi, seguia à frente com nossas mochilas como se não pesassem nada — perguntei quantas vezes ele já tinha feito esse trekking e ele só deu de ombros e riu. Em Namche Bazaar, tudo subia: vielas estreitas decoradas com bandeiras de oração tremulando no vento frio, lojas vendendo queijo de iaque e cartões postais desbotados. Sentamos do lado de fora com canecas de chá de manteiga salgada (não era meu favorito, mas a gente se acostuma) enquanto Pasang apontava onde o Everest apareceria se as nuvens se abrissem.
Não esperava que os dias de aclimatação fossem tão estranhos — você não anda muito, mas a cabeça gira do mesmo jeito naquela altitude. Em Dingboche, subimos a colina Nagarkshang para a vista; meus pulmões ardiam, mas o silêncio lá em cima era algo único. Crianças jogavam futebol num pedaço de terra empoeirada lá embaixo, enquanto um rádio tocava uma música em hindi pelo ar fino. À noite, nas tea houses, cobertores empilhados e todo mundo comparava bolhas nos pés enquanto comíamos dal bhat. Uma noite, Tashi nos ensinou a dizer “namaste” direito (Li riu quando tentei — provavelmente estraguei tudo).
O dia em que chegamos ao Acampamento Base do Everest ainda é meio confuso na minha memória — talvez por cansaço, talvez por não acreditar que estávamos ali. Barracas coloridas espalhadas sobre pedras cinzas, bandeiras de oração batendo tão forte que pareciam zangadas com o vento. Não era exatamente silêncio ou paz; era uma energia nervosa de alpinistas se preparando para algo maior do que qualquer um de nós podia imaginar. Descendo para Pheriche, minhas pernas pareciam de chumbo, mas de vez em quando eu olhava para trás e via aquelas montanhas e esquecia o cansaço por um instante.
O trekking completo, incluindo ida e volta a Kathmandu, dura cerca de 13 dias.
Sim, os voos ida e volta entre Kathmandu e Lukla fazem parte do pacote.
Sim, o guia vai te buscar no hotel assim que chegar em Kathmandu.
Você vai ficar em tea houses locais durante o trekking e hotéis em Kathmandu.
Sim, guias profissionais que falam inglês acompanham você durante todo o trekking.
Sim, as refeições são fornecidas durante as noites nas tea houses nos dias de trekking.
Recomenda-se um nível moderado de preparo físico para esse trekking.
Sim, o trajeto passa pelo Parque Nacional Sagarmatha a caminho de Namche Bazaar.
Sua aventura inclui transfer do hotel em Kathmandu na chegada, voos ida e volta entre Kathmandu e Lukla para facilitar o acesso ao início da trilha, todos os dias de trekking guiados por um experiente Sherpa que fala inglês, além de um carregador para cada dois trekkers levando suas mochilas pelas trilhas sinuosas do Himalaia. Você vai pernoitar em tea houses locais durante o trekking (e em hotéis confortáveis em Kathmandu), desfrutar de refeições diárias com pratos típicos, e terminar com um jantar de despedida caloroso em Kathmandu após o retorno do Acampamento Base do Everest.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?