Comece seu tour gastronômico em Roma provando caprese fresquinha no mercado de Campo de’ Fiori, depois passeie pelo Gueto Judaico para experimentar bacalhau frito e doces direto da Padaria Boccione. Saboreie alcachofras crocantes no Da Enzo em Trastevere e termine descendo numa adega antiga para massa e histórias com seu guia. Prepare-se para risadas, sabores inesperados e uma imersão na verdadeira vida romana em cada parada.
Confesso que não esperava que minha primeira mordida em Roma fosse um tomate. Mas lá estávamos, no agito do mercado matinal de Campo de’ Fiori — nossa guia Chiara me entregou um pedaço de caprese tão fresco que quase escorria pelos dedos. O manjericão tinha cheiro de verão (mesmo sendo só abril), e um vendedor discutia o preço dos limões com uma senhora. Fiquei ali um instante, mastigando devagar, observando os locais pechincharem e os turistas tentando não parecer perdidos. Foi assim que nosso tour gastronômico em Roma começou — nada de luxo ou encenação, só a vida real acontecendo ao redor.
A caminhada do mercado até o antigo Gueto Judaico parecia um passo lateral no tempo. Chiara apontou o Pórtico de Octávia e contou como aquele bairro resistiu por séculos — dava para ver isso nas pedras gastas e nas pequenas padarias escondidas sob os arcos. Provamos o baccalà fritto (queimei a língua de tanta pressa) e depois entramos na Padaria Boccione, onde o cheiro de ricota doce e açúcar queimado me atingiu assim que passamos por um senhor lendo La Repubblica. Alguém me ofereceu uma fatia de bolo com cerejas azedas — até hoje lembro desse sabor quando vejo doces por aqui.
Cruzamos a Ilha Tiberina por uma ponte mais velha que muitos países. A luz já mudava — dourada nas pedras, sombras se esticando atrás da gente enquanto chegávamos em Trastevere. A alcachofra frita do Da Enzo estava crocante e salgada (tentei comer com elegância, mas não deu). A última parada foi no Spirito di Vino; descemos numa adega literalmente antiga — ar frio, paredes rústicas — e eles serviam vinho enquanto pratos de massa chegavam um atrás do outro. Alguém perguntou se a adega era mesmo mais velha que o Coliseu; Chiara só sorriu e disse “muito mais”.
Não lembro de todos os detalhes com perfeição (o vinho deve ter ajudado nisso), mas sei que senti que fomos convidados a um segredo especial — não só comida, mas histórias das pessoas que se entrelaçam em cada rua. Se você quer um passeio em Roma que seja local e surpreendente, provavelmente é esse.
O tour dura cerca de 3 a 4 horas, caminhando por vários bairros.
Não, o ponto de encontro é no mercado de Campo de’ Fiori, sem traslado incluso.
Sim, mas é preciso avisar por e-mail sobre restrições alimentares como vegetarianismo ou dieta sem glúten.
Você vai provar salada caprese, sanduíche de porchetta, baccalà fritto, doces romano-judaicos, alcachofra frita no Da Enzo, pratos de massa no Spirito di Vino e gelato.
Sim — vinhos italianos são servidos durante o tour, inclusive na adega histórica do Spirito di Vino.
O roteiro passa pelo mercado de Campo de’ Fiori, Gueto Judaico, Ilha Tiberina e Trastevere.
Sim — há opções de transporte público perto de todas as principais paradas.
Não — por segurança, pessoas com alergias graves ou que ameacem a vida não podem participar.
Seu dia inclui seis paradas generosas com especialidades romano-judaicas como alcachofra frita do Da Enzo e bolo de ricota com cereja da Padaria Boccione; degustação de prosecco, vinhos italianos e cerveja; uma refeição única de massa dentro de uma adega antiga; gelato; entrada em locais históricos; guia local em inglês que conta histórias durante o passeio; e um PDF com o Guia Gastronômico de Roma para matar a vontade depois.
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