Saia de Santo Domingo com conforto, caminhe pelos corredores cheios de aroma de rum na fábrica Ron Barceló, toque a história (e talvez fique com as mãos pegajosas) e prove três rums dominicanos ao lado de quem entende do assunto. Prepare-se para risadas, histórias e uma nova admiração por cada garrafa.
Antes mesmo de eu terminar de admirar os antigos alambiques de cobre, alguém já me entregava um copo — foi assim que começou nossa visita ao Centro Histórico da Ron Barceló. Acabávamos de sair da van com ar-condicionado, vinda de Santo Domingo (a viagem dura cerca de uma hora, mas perdi a noção vendo os campos de cana-de-açúcar passarem rápido). Nossa guia, Ana, nos recebeu com um sorriso e um “bienvenidos”, e nos levou para dentro daquele prédio em formato de barril que, sinceramente, cheira a açúcar mascavo e algo mais profundo — talvez carvalho? Difícil explicar, mas o cheiro gruda na roupa de um jeito gostoso.
Ana não tinha pressa. Mostrou ferramentas antigas guardadas atrás de vidros — pás de madeira, funis desgastados — e contou histórias de como o rum era feito ali muito antes de pensarem em engarrafar para turistas. As máquinas hoje são de aço brilhante e fazem um zumbido suave, mas se você prestar atenção, ainda dá para sentir a alma antiga do lugar. Teve um momento em que ela deixou a gente passar a mão num pedaço de madeira queimada de barril; meus dedos ficaram com cheiro de fumaça por um bom tempo depois. Alguém do grupo perguntou a diferença entre Añejo e Gran Añejo, e Ana explicou com calma — embora acho que só entendemos mesmo quando provamos depois.
A degustação foi simples, do jeito que eu gosto: só nós alguns ao redor do balcão, com a luz do sol entrando pelas janelas altas. O primeiro gole do Barcelo Añejo foi doce e marcante ao mesmo tempo; o Gran Añejo Dark surpreendeu pela suavidade. Rimos quando alguém tentou falar “licorería” (nem tentei). Já estávamos descontraídos o suficiente para perguntar qual é o coquetel favorito da Ana — ela disse que prefere puro, o que me fez sentir um pouco menos chique por querer misturar com Coca-Cola. Ficamos por ali mais tempo do que o previsto antes de voltar para a van rumo a Santo Domingo. Até agora fico pensando naquele cheiro — cana-de-açúcar e fumaça de madeira — ficou marcado mais do que qualquer outra coisa.
O Centro Histórico Ron Barceló fica a cerca de uma hora de carro de Santo Domingo, em transporte privativo.
Sim, você vai provar os rums Barcelo Añejo, Barcelo Gran Añejo e Barcelo Gran Añejo Dark ao final do passeio.
Sim, o transporte privativo ida e volta desde Santo Domingo está incluso no tour.
Você pode escolher entre dois horários: 8h30 ou 13h, conforme sua preferência.
Não, o almoço não está incluso, mas o horário permite que você coma antes ou depois da visita.
O tour é indicado para todas as idades e níveis de mobilidade; cadeirinhas para bebês podem ser solicitadas.
Sim, você vai conhecer equipamentos antigos e os processos modernos de envelhecimento, produção e embalagem do rum na Ron Barceló.
A entrada no Museu do Rum está inclusa, assim como todos os impostos e taxas.
Seu meio dia inclui transporte privativo com ar-condicionado de Santo Domingo até o Centro Histórico Ron Barceló e volta. A entrada no museu está coberta. No final, você vai se reunir no bar para provar três tipos de rum dominicano — Barcelo Añejo, Barcelo Gran Añejo e Gran Añejo Dark — antes de retornar. Todos os impostos estão pagos para você só curtir.
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