Você vai caminhar de vila em vila pelo Annapurna Circuit com um guia local ao seu lado — acordando com vistas incríveis, tomando chá nas guesthouses, cruzando o Thorong La Pass ao nascer do sol. Inclui todas as refeições nos dias de trekking, hospedagem em Kathmandu e Pokhara, transporte terrestre entre os pontos de partida, e todos os permisos organizados. Prepare-se para risadas no jantar e momentos de silêncio acima das nuvens.
Já estávamos alguns dias na trilha quando percebi o quanto subestimei o Annapurna Circuit. O ar em Chame parecia diferente — mais puro, mas acolhedor. Nosso guia, Suman, parava o tempo todo para mostrar detalhes que eu jamais teria notado: bandeiras de oração balançando no vento, uma mulher em Pisang secando pimentas no telhado. Minhas botas já estavam enlameadas, e, para ser sincero, minhas pernas reclamavam toda manhã. Mas havia um ritmo nessa rotina — acordar, segurar uma xícara de chá quente, ouvir risadas vindas do lado de fora da guesthouse.
No dia em que subimos para Manang, as nuvens brincavam, mostrando picos que pareciam ao alcance das mãos. Suman contava histórias sobre a mistura de culturas dali — santuários budistas tibetanos ao lado de templos hindus, crianças correndo com as bochechas vermelhas de frio. O almoço era sempre simples: dal bhat ou macarrão, às vezes uma maçã, se tivéssemos sorte. Tentei agradecer em nepalês uma vez; Li riu tanto que quase derramou o chá (acho que falei tudo errado). A altitude me pegou forte perto de Yak Kharka — há um silêncio que se instala no peito aos 4.000 metros.
Não esperava me sentir tão pequeno ao cruzar o Thorong La Pass. Não é só a altura (5.416 metros não é brincadeira), mas o jeito que todo mundo anda devagar e fala pouco — só o som das botas na neve e o vento cortando a jaqueta. Quando finalmente chegamos em Muktinath, lembro do cheiro de incenso vindo do templo e pensei em quanto já havíamos caminhado desde Kathmandu. A descida passando por Marpha e Tatopani foi cheia de solavancos e barulho; alguém me ofereceu uma fatia de maçã fresca e, por algum motivo, aquilo soube a vitória.
Ainda hoje, semanas depois, lembro das manhãs em que o sol iluminava as montanhas do jeito certo e tudo parecia possível — sabe? Nem todo dia foi fácil (meus joelhos confirmam), mas dividir tudo com nosso grupo fez toda a diferença.
O roteiro leva cerca de 12 dias, desde a chegada em Kathmandu até o fim em Pokhara.
Sim, o traslado do aeroporto e do hotel está incluso na logística da viagem.
Sim, café da manhã, almoço e jantar são fornecidos todos os dias durante o trekking.
Todos os permisos necessários (entrada na área de conservação do Annapurna e cartão TIMS) estão inclusos.
O ponto mais alto é o Thorong La Pass, a 5.416 metros acima do nível do mar.
Você fica em um hotel 3 estrelas em Kathmandu antes de começar e uma noite em Pokhara ao final.
Um guia local experiente acompanha o grupo; também há suporte de carregadores.
Sua jornada inclui traslado de chegada e saída em Kathmandu, além de todo transporte terrestre por ônibus ou jipe entre os pontos de partida. Você ficará em hotel 3 estrelas antes de iniciar e depois em Pokhara. Todos os permisos para o trekking são organizados; café da manhã, almoço e jantar (com chá ou café) são servidos diariamente, junto com frutas frescas após o jantar. Um guia local acompanha cada passo; carregadores ajudam com os equipamentos; você recebe uma bolsa de viagem e um casaco de pluma (que deve devolver). Até uma camiseta Nature Explore Trek entra na sua mochila como presente antes de deixar o Nepal.
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