Você vai sair de Madrid para o campo, visitando três vinícolas diferentes (com muitos tintos e brancos locais), conhecer produtores que realmente servem seu vinho, provar tapas regionais que servem como almoço e explorar adegas antigas onde o vinho envelhece há mais tempo que muitos prédios na cidade. Prepare-se para boas conversas e surpresas pelo caminho.
Eu ainda estava mexendo no meu café no hotel Claridge quando nossa guia, Marta, acenou para a gente — aquele sorriso fácil de quem é de Madrid e uma memória incrível para nomes. Entramos numa minivan (com ar-condicionado que salvava) e, em meia hora, a cidade ficou para trás, dando lugar àquelas paisagens ensolaradas que só se vê em cartão-postal. O ar tinha um leve cheiro de ervas silvestres e poeira enquanto passávamos por vilarejos que eu nem sabia que existiam. Alguém do grupo perguntou se Madrid realmente tinha uma região vinícola — confesso que eu também tinha essa dúvida.
A primeira vinícola estava escondida entre parreiras que pareciam quase milenares, com folhas se curvando sob o sol da manhã. O dono nos recebeu com um aperto de mão e uma risada — ele ia do espanhol ao inglês, mas fazia todo mundo se sentir em casa. Começamos com um vinho branco (quero lembrar a uva, mas minha cabeça ficou só naquele sabor mineral gelado). O queijo que serviram era tão cremoso que me fez esquecer do almoço que eu tinha deixado na cidade. Tentei falar “gracias” com o sotaque certo, mas acho que falhei, porque o produtor só sorriu ainda mais.
Na segunda parada — uma cidadezinha mais antiga do que parecia — já estávamos mais soltos. Em uma adega de pedra fresca, o tempo parecia desacelerar; dava para ouvir a água pingando atrás de barris que eram mais altos que eu. A guia contou que os Vinhos de Madrid ainda são meio desconhecidos perto do Rioja ou Ribera. Falou sobre como os vales dos rios saciaram a sede de Madrid por séculos (gostei dessa imagem). A terceira vinícola ficava num antigo convento; entramos em cavernas onde o vinho dorme há gerações. O cheiro era de terra e algo doce que eu não consegui identificar.
Ainda penso naquele último gole de tinto que tomamos lá embaixo — não porque fosse sofisticado, mas porque tinha um sabor sincero, se é que isso faz sentido. No caminho de volta, Marta anotou umas dicas de comida num guardanapo (o lugar favorito dela para tortilla perto do Retiro). Se você quer conhecer o vinho espanhol além do que vende no supermercado, esse passeio de um dia saindo de Madrid vale muito por esses pequenos momentos: risadas com tapas, o frescor das adegas antigas, o sol brincando entre as folhas das videiras. Ah, e ainda bem que não pulei o café da manhã, como ela avisou.
As vinícolas ficam a cerca de 30 km do centro de Madrid, aproximadamente meia hora de minivan ou ônibus.
Sim, são servidos pratos quentes regionais e tapas nas vinícolas — o suficiente para o almoço.
Você vai provar pelo menos 9 vinhos (tintos e brancos) nas três vinícolas.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na entrada da cafeteria do Hotel Claridge, no centro de Madrid.
Não, crianças menores de 12 anos não podem participar deste passeio.
O passeio é guiado por um guia bilíngue em inglês e espanhol.
Sim, é recomendado tomar um café da manhã reforçado antes do passeio de um dia saindo de Madrid.
O grupo máximo é de 20 pessoas; a média fica em torno de 8 participantes.
Seu dia inclui transporte confortável saindo do centro de Madrid em minivan ou ônibus com ar-condicionado, visitas guiadas a três vinícolas em Las Vegas de Madrid com degustações generosas de vinhos tintos e brancos feitos com uvas locais (pelo menos nove amostras), além de petiscos regionais como queijos, produtos ibéricos e pratos quentes servidos no almoço. Você será acompanhado o tempo todo por um guia local bilíngue especialista, retornando ao ponto de partida em Madrid.
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