Prepare-se para colocar a mão na massa na cozinha de Bogotá — cozinhando quatro pratos colombianos ao lado de moradores, aprendendo truques das arepas e do peixe amazônico, e rindo juntos com sorvete caseiro à mesa. Parte aula, parte almoço em família — e você vai sair com cheiro de farinha de milho e plátanos caramelizados.
Confesso que quase passei direto pelo portão verde de madeira na Calle del Estanco del Aguardiente (ou seria Calle 38? O mapa não ajudava). Toquei a campainha, me sentindo meio que invadindo a casa de alguém — o que, de certa forma, era verdade. Lá dentro, a cozinha cheirava a milho quentinho e um doce que eu não conseguia identificar de primeira. Li, nossa instrutora, nos recebeu com um sorriso enorme e já me entregou um avental antes mesmo de eu me situar. Éramos seis — dois alemães, um casal de Cali e eu, ainda atrapalhado com o espanhol básico.
Começamos fazendo arepitas rellenas — bolinhos de milho recheados com frango ou legumes. Minhas mãos ficaram grudadas rapidinho, mas Li riu e me mostrou como abrir a massa sem quebrar. Ela contou o segredo da avó para deixar as bordas crocantes. Quando fritamos os patacones, o chiado do óleo abafou nosso papo nervoso por um instante. Alguém perguntou se íamos comer tudo que preparamos (sim, graças a Deus). O prato principal era peixe cozido em folhas de bijao — Li trouxe aquelas folhas enormes e brilhantes da Amazônia e nos deixou fazer nossos próprios pacotinhos. O vapor tinha um cheiro terroso e fresco quando ela abriu depois.
O almoço parecia mais uma refeição em família do que uma aula. Sentamos todos juntos numa mesa comprida — passando os pratos, servindo suco de lulo (bem azedinho e refrescante), trocando histórias sobre onde já havíamos provado comida colombiana (eu nunca tinha). A sobremesa era plátanos doces caramelizados na manteiga com sorvete caseiro; juro que raspei o prato antes de todo mundo terminar. Alguém tentou dizer “delicioso” com o espanhol perfeito e acabou falando tudo errado — Li só sorriu ainda mais.
Até hoje lembro daquela tarde — como todo mundo relaxou depois de provar o que fez, ou como as mãos da Li voavam ao mostrar o jeito certo de dobrar as folhas de bijao. Se você quer uma aula de culinária em Bogotá que seja autêntica — nada forçado ou corrido — vai adorar essa. Só não confie demais no Google Maps; pergunte para alguém da região se se perder.
A aula acontece na Calle del Estanco del Aguardiente (também chamada Calle 38), ao lado do restaurante "Orígenes".
Você prepara duas entradas (arepitas rellenas e patacones), um prato principal (peixe em folha de bijao) e sobremesa (plátanos doces com sorvete caseiro de lulo).
Sim, todas as áreas e superfícies são acessíveis para cadeiras de rodas.
Sim, todos os ingredientes para cada prato são fornecidos.
Você recebe água e um suco de fruta servido junto com o prato principal.
Bebês e crianças pequenas são bem-vindos; carrinhos de bebê são permitidos.
Procure o portão verde de madeira ao lado do restaurante "Orígenes" na Calle 38/Calle del Estanco del Aguardiente; toque a campainha lá.
Não, todos os utensílios e aventais são fornecidos durante a experiência.
Sua tarde inclui todos os ingredientes frescos para quatro pratos colombianos, uso dos utensílios e aventais enquanto cozinha com os instrutores locais, água e um suco de fruta no almoço — além de bastante tempo para aproveitar o que prepararam juntos antes de voltar às ruas de Bogotá.
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