Você vai explorar as montanhas Troodos em Chipre com moradores que conhecem cada curva da estrada, provar vinhos raros em vinícolas familiares e saborear um almoço meze onde ninguém conta pratos ou taças. Prepare-se para risadas com vinhos caseiros, histórias dentro de paredes de mosteiros e a sensação de participar de algo especial, só por um dia.
A Elena nos recebeu do lado de fora da van com um sorriso rápido — daqueles sinceros, não forçados, como se realmente conhecesse metade das pessoas em Paphos. Ela me entregou uma xícara pequena de café forte (eu ainda estava despertando) e riu da minha cara quando tentei falar “kalimera” direito. Partimos de Paphos e, para ser honesto, não esperava que as montanhas Troodos fossem tão verdes ou tivessem um cheiro tão marcante pela manhã — como agulhas de pinheiro e fumaça de lenha vindo de algum lugar escondido.
A primeira vinícola foi a Tsangarides — uma empresa familiar, com galinhas ciscando no quintal. O dono nos serviu um branco feito com uvas Xynisteri e contou como o avô dele já fazia vinho antes mesmo de existirem estradas asfaltadas por ali. Ele deixou a gente provar direto do barril (um pouco turvo, mas gostoso), e eu ouvi alguém cantando baixinho em grego atrás dos tanques. Em cada parada, conhecíamos uma pessoa diferente: uma senhora velha podando as videiras com as mãos manchadas de roxo; um jovem explicando por que o Commandaria é sempre doce — secado ao sol sobre esteiras até ficar quase como xarope. Nunca tinha provado nada parecido. Não sei se vou achar isso de novo em casa.
O almoço foi na vila de Polemi — ou talvez em outra; a Elena disse que mudam dependendo de quem está cozinhando naquele dia. Sentamos sob as videiras que se entrelaçavam no pátio da taverna, e pratos de azeitonas e halloumi surgiam sem avisar. O meze não parava de chegar: porco grelhado, flores de abobrinha recheadas, pão ainda quente saindo do forno. Alguém encheu meu copo com vinho tinto local e deu de ombros quando perguntei qual era a uva (“Chipriota!”). Depois de três vinícolas, tudo parecia ainda melhor.
A última parada foi no Mosteiro Chrysoroyiatissa — ícones dourados refletindo a luz do fim da tarde, incenso pesado perto da porta. Um monge nos acenou com a cabeça, mas não falou muito; o silêncio parecia o certo ali. No caminho de volta para Paphos, a Elena tocou músicas folclóricas antigas no celular e contou histórias sobre o vinhedo da avó dela — acho que foi isso que mais ficou comigo. Tem algo em compartilhar comida e vinho com quem realmente vive aqui que faz você enxergar Chipre de um jeito diferente, sabe?
Você visita três vinícolas premiadas e ainda conhece a adega histórica de um mosteiro durante o passeio.
Sim, um almoço meze autêntico com bebidas está incluso em uma taverna tradicional da vila.
Sim, o transporte porta a porta é oferecido a partir do local escolhido em Paphos.
Não, todas as degustações e taxas de entrada já estão incluídas no preço da reserva.
O grupo é pequeno — no máximo 6 a 7 pessoas por passeio.
Você visita várias vilas nas montanhas, incluindo Polemi (para o almoço) e o Mosteiro Chrysoroyiatissa; as paradas podem variar conforme a temporada.
Sim, você pode comprar vinhos locais diretamente em cada vinícola, se quiser.
Não, reservas para passageiros de cruzeiros não são aceitas via Viator/Tripadvisor — entre em contato direto com Cyprus Taste Tours para opções.
Seu dia inclui transporte com ar-condicionado para retirada em qualquer ponto de Paphos, todas as entradas para três vinícolas boutique com degustações (brancos, rosés, tintos e o doce Commandaria), almoço meze típico cipriota com bebidas locais em uma taverna tradicional da montanha, água mineral durante todo o trajeto, passeio guiado pela adega histórica do Mosteiro Chrysoroyiatissa — e a companhia de guias locais que realmente amam a gastronomia e os vinhos da ilha.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?