Você vai conhecer de perto as cachoeiras mais selvagens de Dalat, provar café cultivado na montanha no Me Linh Café, encontrar moradores em fazendas de grilos e seda, e mergulhar na vida do interior — tudo com um guia em inglês que conhece cada atalho e história do caminho.
O ar da manhã em Dalat sempre tem um frescor gostoso, mesmo no verão. Saímos cedo, seguindo por estradinhas tranquilas cercadas por pinheiros. A primeira parada foi na Cachoeira Pongour — que os moradores chamam de “Cascata de Sete Níveis”. O som da água caindo sobre as pedras largas ecoava ao nosso redor. Notei que o spray formava pequenos arco-íris quando o sol batia no ângulo certo. Nosso guia, Minh, contou histórias de como os moradores se reuniam ali para festas. Dá para entender fácil — tem uma energia tranquila que é difícil de explicar.
Depois fomos para a Cachoeira Elefante, ou Lieng Rowoa, como alguns locais chamam. Essa é bem mais barulhenta — você escuta antes de ver. O caminho para descer é meio pedregoso (cuidado com o passo!), mas a vista lá embaixo vale cada esforço. A névoa gruda na pele e o cheiro de terra molhada, musgo e árvores antigas está por toda parte. Minh mostrou umas trepadeiras enroladas nos troncos que devem ter séculos. Perto dali tem uma pagoda, a Linh An Tu, com uma estátua gigante de Buda que parece vigiar tudo. Ficamos alguns minutos ali só ouvindo o som da água e os monges cantando ao fundo.
A Cachoeira Datanla tem um clima diferente — mais animado, com famílias rindo e crianças se divertindo no tobogã alpino perto dali. Se tiver coragem, pode experimentar (eu fui — é rápido!). A água corre entre pedras estreitas, formando piscininhas onde a galera molha os pés para se refrescar. Tem barracas vendendo suco fresco de cana; peguei um e sentei numa pedra para curtir o momento.
Depois paramos no Café Me Linh — um lugar no alto da colina com vista para plantações de café que parecem não ter fim. O café daqui é forte e tem um aroma de chocolate que fica na memória depois do último gole. Dá para ver os agricultores cuidando das plantas lá embaixo enquanto os pássaros voam entre os galhos.
Mas o dia não foi só sobre cachoeiras. Numa fazenda de grilos próxima, conhecemos o Sr. Bao, que nos mostrou como cria esses bichinhos para pratos locais (sim, experimentei um — crocante e surpreendentemente gostoso). Depois visitamos a Fábrica de Seda Cuong Hoan, onde os trabalhadores ainda usam teares de madeira para tecer a seda manualmente. Ver eles separando a seda dos casulos foi hipnotizante.
Sim, crianças podem participar, mas alguns caminhos perto das cachoeiras são irregulares — só fique atento.
Use calçados confortáveis porque algumas trilhas são escorregadias; leve uma jaqueta leve para as manhãs frescas e protetor solar para o meio do dia.
Não, as refeições não estão incluídas, mas há várias barracas de comida local pelo caminho onde você pode comprar lanches ou almoço.
O passeio começa num ponto central, mas avise se precisar de ajuda com transporte — teremos prazer em ajudar.
Seu ingresso cobre as entradas em todos os pontos, água mineral (500ml por pessoa), guia em inglês que conhece Dalat como ninguém e transporte confortável das 8h às 16h, para você curtir sem preocupação.
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