Viva o trekking Manaslu & Vale de Tsum no Nepal como uma experiência além da caminhada: atravesse rios selvagens por pontes suspensas, tome chá com monges em gompas isolados e siga trilhas antigas com um guia local que conhece cada história dos passos. Com todas as permissões e refeições incluídas, você vai se conectar a ritmos que vai lembrar para sempre.
Já imaginou como é acordar em um lugar chamado “Vale da Felicidade”? Eu também não, até estarmos no meio do trekking Manaslu & Vale de Tsum, entre florestas de pinheiros e plantações de batata, quando nosso guia Pasang apontou para um monte de bandeiras de oração tremulando sobre Chhokangparo. “Beyul Kyimolung”, ele disse, e eu provavelmente errei a pronúncia umas três vezes antes dele rir e servir mais chá. O ar aqui é rarefeito, com um leve cheiro de fumaça de madeira e manteiga de iaque — parece que fica impregnado nas roupas, no cabelo, em tudo. Começamos em Kathmandu, com todo seu barulho e cor, mas aqui só se ouve o som das botas no chão de pedra e o tilintar ocasional dos sinos dos burros.
Os dias se misturavam de um jeito bom: cruzando pontes suspensas sobre rios selvagens, entrando em pequenos mosteiros onde as freiras nos ofereciam chá doce (e uma vez até uma tigela de batatas tão apimentadas que meus lábios formigaram por horas). Às vezes caminhávamos horas sem ver ninguém além do nosso grupo e alguns pastores acenando de colinas distantes. Teve uma manhã perto de Mu Gompa — o ponto mais alto do trekking — em que o vento era tão cortante que queimava minhas bochechas, mas a luz refletida nas montanhas nevadas fazia eu esquecer do frio. Nosso guia local sempre sabia quando desacelerar ou contar alguma história, como a da avó dele que trocava sal com comerciantes tibetanos por aqui. Ainda lembro daquela vista acima do mosteiro Rachen Gompa; parecia coisa de sonho.
Ficamos em pousadas simples na maioria das noites — às vezes dividindo espaço com monges ou famílias que mal falavam inglês, mas sempre sorriam quando tentávamos cumprimentar em nepalês meio atrapalhado. O jantar era quase sempre dal bhat ou algum legume da estação (aprendi que batata pode ser preparada de mil jeitos). O trekking não é fácil — muitos sobe e desce, e alguns dias são tão longos que minhas pernas viravam gelatina no fim do dia — mas ter alguém local cuidando das permissões e da logística nos permitiu focar só em caminhar e admirar as nuvens passando sobre o cume do Manaslu. Tem algo de especial em seguir esse ritmo, deixando cada vilarejo se revelar devagarinho.
O trekking completo leva cerca de 20 dias, incluindo chegada e saída de Kathmandu.
Sim, o traslado do aeroporto está incluso na sua reserva.
Sim, todas as permissões necessárias (ACAPermit, MCAP Permit, Permissão Especial) são providenciadas para você.
Você ficará em pousadas simples ou guesthouses ao longo do caminho; às vezes quartos compartilhados e instalações básicas.
Sim, um guia local experiente e que fala inglês acompanha todo o grupo durante a jornada.
Os jantares são servidos nas pousadas; pratos típicos incluem dal bhat ou legumes da estação, como batatas.
O ponto mais alto é Mu Gompa, a 3.700 metros, e o passo Larke La chega a 5.215 metros.
Sim, os transfers de Kathmandu a Arughat e de Bhulbhule a Kathmandu são feitos por transporte público conforme o roteiro.
Sua viagem inclui traslado privativo do aeroporto em Kathmandu, transporte público entre os pontos de início e fim da trilha; todas as permissões para trekking no Manaslu e Vale de Tsum; guia local experiente que fala inglês; apoio de carregadores (um para cada dois hóspedes); acomodação básica em pousadas ao longo do caminho; checagens diárias de saúde com oxímetro; plano de evacuação de emergência se necessário; além do uso de equipamentos de trekking como sacos de dormir e jaquetas de pluma, se precisar. As refeições são servidas nas pousadas para que você aproveite a caminhada sem preocupações.
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