Prove sete tipos de tequila direto da fonte em Amatitán, balance no balanço com vista para os campos de agave e explore as ruas animadas de Tequila para almoçar e descobrir segredos locais. Termine o dia dançando no Cantaritos el Güero #1 com novos amigos — e talvez um pouco de poeira nos sapatos.
Já imaginou como é provar tequila bem onde ela é feita? Eu nem ligava muito, pra ser sincero. Mas assim que chegamos em Amatitán e aquele cheiro doce e terroso tomou conta do ar — uma mistura de agave assado com um toque defumado — fiquei animado de um jeito estranho. Nosso guia, Paco, nos recebeu como se fôssemos velhos amigos. Ele mostrou a fábrica onde Cristian Nodal gravou um clipe (tive que pesquisar depois) e logo entregou nosso primeiro copo. Sete tipos de tequila numa só degustação — branca, reposado, añejo... tentei ir devagar, mas já na terceira dose perdi o ritmo. O extra añejo queimava na medida certa. Alguém perguntou sobre a tequila do Adam Levine e Paco riu — pelo visto, é coisa séria.
O balanço sobre os campos de agave parecia meio bobo no começo, mas lá de cima, com aquela vista — fileiras e mais fileiras de agaves azul-esverdeados sob um céu pálido — você entende por que tanta gente quer ir. Tinha música rolando ao fundo (talvez de algum caminhão) e uma mulher vendendo petiscos apimentados que cheiravam tão bem que quase esqueci do almoço. Minhas mãos ficaram grudadas de tanto segurar as cordas. Cada um tentava disfarçar o nervosismo no balanço; alguns conseguiram melhor que outros.
Mais tarde, na cidade de Tequila, a vibe ficou mais agitada — crianças correndo atrás de pombos na praça, sinos da igreja ecoando pelas paredes desbotadas pelo sol. O almoço no mercado foi uma bagunça deliciosa: quesabirrias escorrendo, gente gritando pedidos por cima umas das outras. Experimentei a “carne em Tequila” porque o Paco insistiu (ele tinha razão). O mural perto do calçadão José Cuervo me pegou de surpresa — é ousado e meio bagunçado, mas combina perfeitamente com o lugar. Também rolava um show dos voladores de Papantla; só de ver aqueles caras girando no ar meu estômago já deu um nó.
O Cantaritos el Güero #1 foi uma loucura total — música alta que você sente no peito, canecas de barro gigantes suando drinques cítricos de tequila nas mesas de plástico, todo mundo dançando, mesmo sem saber direito como. Perdi a noção do tempo (e talvez da dignidade) entre uma música e outra. Na volta pra Guadalajara, meus sapatos estavam cheios de poeira e minha cabeça a mil — não só por causa da tequila, mas por tudo que vivi. Até hoje, quando o silêncio aperta, lembro daquele balanço lá em cima.
O passeio dura o dia todo, incluindo o transporte; a volta para Guadalajara leva de 1 a 2 horas, dependendo do trânsito.
Não, o almoço não está incluído — o grupo come no mercado da cidade, onde é possível comprar pratos típicos como quesabirrias ou carne em Tequila.
Você vai provar sete tipos: branca, reposado, añejo, extra añejo e dois licores na fábrica em Amatitán.
Sim, o transporte privado está incluso para todos durante o trajeto entre os pontos do tour.
Bebês e crianças pequenas podem participar acompanhados por adultos; carrinhos são permitidos, mas o álcool é só para maiores de idade.
Esse lugar é famoso pelos enormes coquetéis de cantarito (até 21 litros), música regional ao vivo, dança e por ser um ponto de festa diária na rota de Tequila.
O tour não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas cardiovasculares, devido ao consumo de álcool e nível de atividade.
Seu dia inclui transporte privado entre Guadalajara, Amatitán e a cidade de Tequila; entrada em uma fábrica de tequila em funcionamento com degustação guiada de sete tipos; acesso ao balanço com vista para os campos de agave; além de tempo para explorar mercados e dançar no Cantaritos antes de voltar no fim da tarde ou à noite.
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