Você vai cavalgar pelo rio Mascota em Puerto Vallarta com guias locais, talvez até nadar com o cavalo, e depois provar tequilas artesanais feitas ali perto. O passeio termina com um almoço tradicional mexicano com churrasco e margaritas ilimitadas, deixando você com o sol na pele e a barriga feliz. É mais sobre rir e aproveitar o céu aberto do que perfeição.
A primeira coisa que me chamou atenção na Hacienda Doña Engracia não foram os cavalos nem o cheiro de couro e poeira — foi como todo mundo parecia se conhecer ali. Nosso guia, Miguel, me entregou um chapéu (“o sol aqui é traiçoeiro,” ele sorriu) e me apresentou a Canela, uma égua que piscava pra mim com aquela paciência de quem já viu muita gente nervosa da cidade. Quase perdi a sandália no estribo logo de cara — Miguel só riu e falou: “Vai dar tudo certo, é só segurar firme.” Ou seja, começo nada elegante.
Cavalgamos às margens do rio Mascota, onde o ar tinha cheiro de terra molhada e um toque doce das flores silvestres. O rio estava baixo naquele dia, então pudemos até molhar os cavalos — uma sensação estranhamente libertadora, pernas meio molhadas, jeans grudando nos joelhos. Alguém atrás tentou filmar, mas deixou o celular cair (não se preocupe, recuperaram). O som era dos pássaros e uma música distante que vinha lá do vale. Eu não parava de pensar como era diferente da cidade — mais lento, mais suave, de um jeito gostoso.
Depois, chegamos em La Dulce Vista para a degustação de tequila. Eu achava que conhecia tequila, mas nada parecido com o que servem nos bares da minha cidade — um Blanco defumado, depois um Reposado com um calorzinho suave, e até um rosado que tinha gosto de verão, se é que isso faz sentido. Miguel contou como a família do tio dele produz essas tequilas na cidade de Tequila; ele servia doses pequenas e ficava observando nossas reações. Li riu quando tentei falar “Añejo” em espanhol — acho que detonei a palavra.
O almoço foi uma mistura deliciosa de frango grelhado, feijão, arroz, tortillas quentinhas direto da chapa e uma salsa que fez meu nariz escorrer (no bom sentido). Margaritas à vontade — parei de contar depois da terceira porque alguém começou a contar histórias de infância em Jalisco e o tempo simplesmente voou. Ninguém tinha pressa de ir embora; o pessoal ficava nas mesas ou dava uma volta para admirar as colinas. Sério, às vezes ainda penso naquela vista quando estou preso no metrô da minha cidade.
Fica a cerca de 25 minutos de carro do ponto de encontro perto de Puerto Vallarta.
Não precisa; os guias escolhem o cavalo ideal para seu nível.
Só se as condições do rio permitirem — às vezes não é seguro ou o nível da água está baixo.
Você vai provar Blanco, Reposado, Añejo e a exclusiva Pink Tequila — todas produzidas em pequenos lotes.
Sim, há opções vegetarianas, veganas e pescatarianas disponíveis.
Sim, o passeio inclui transporte em ônibus aberto a partir de um ponto central perto de Puerto Vallarta.
Sim, é necessário ter pelo menos 18 anos para participar da degustação.
Roupa de banho, toalha, chapéu, óculos de sol e calçados que possam molhar e não saiam fácil.
O dia inclui transporte em ônibus aberto saindo de Puerto Vallarta (sem ar-condicionado), água mineral durante o passeio pelo rio Mascota, todas as degustações de tequila artesanal em La Dulce Vista (para maiores de 18 anos), além de um almoço tradicional mexicano com churrasco e margaritas ilimitadas antes do retorno à tarde.
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