Você vai se perder e se encontrar no labirinto de Fez acompanhado por um guia local que conta histórias em cada passo – dos mercados cheios de especiarias às praças dos coppersmiths e curtumes coloridos. Faça uma pausa para um chá de hortelã numa casa secular e veja mesquitas e universidades centenárias pelo caminho. Mais que turismo, é sentir o dia a dia da cidade.
Não imaginei que me perderia tão rápido – mas esse é meio o charme de Fez. Encontramos o Jamal logo na Bab Rcif, e em poucos minutos ele já nos conduzia pelos becos entrelaçados da medina. O primeiro impacto foram os aromas: cominho, couro, algo doce que eu não conseguia identificar. Jamal riu quando tentei falar “seffarine” igual a um local (definitivamente não acertei). Ele cresceu ali, e parecia que cada esquina guardava uma história ou memória. Curti que ele não nos apressou nas barracas de comida; parávamos para ver uma mulher empilhando folhas de hortelã para o chá, enquanto um senhor piscou para mim ao entregar um pão fresquinho.
O souk parecia não ter fim – especiarias, tecidos, até que, de repente, estávamos no mercado da tintura, quase um espetáculo para os olhos depois dos becos mais escuros. O Jamal explicou como trabalham os tintureiros (o cheiro é forte, confesso), e fiz o possível para não parecer desconfortável. Depois, fomos até a Praça Seffarine, onde os coppersmiths martelavam sem parar – o som metálico ecoando nas paredes de pedra é algo que ainda repito mentalmente. As curtumes vieram na sequência; são impressionantes. O cheiro forte de couro e tinta invade, mas ver as pessoas mexendo os tanques à mão me fez sentir uma conexão única com séculos de tradição.
Em algum momento entre o mercado de madeira e a madrasa (confesso que perdi a conta), entramos em uma casa de chá antiga para descansar. O chá de hortelã estava quente e doce – talvez até demais –, mas sentar ali e observar os locais conversando parecia um convite para entrar no ritmo secreto da vida em Fez. O Jamal apontou a Universidade Al Karaouine por um arco estreito; contou que é uma das mais antigas do mundo. Sozinho, não teria encontrado metade desses lugares. Tem algo especial em seguir alguém que conhece cada atalho e cumprimenta todo mundo que faz a gente se soltar e aproveitar de verdade.
O passeio geralmente dura meio período, visitando os pontos principais próximos à Bab Rcif.
Sim, é possível usar carrinhos para bebês, e há transporte público próximo; é indicado para todos os níveis de preparo físico.
Inclui uma xícara de chá em uma das casas de chá mais antigas da medina; não há refeições completas ou ingressos incluídos.
O ponto de encontro é na Bab Rcif, uma das entradas principais da medina de Fez.
Sim, você verá a Al Karaouine durante a visita aos monumentos importantes dentro da medina.
O conteúdo de referência não especifica; confira com o fornecedor para mais detalhes.
Seu dia começa no encontro com o guia local na Bab Rcif, seguido por uma caminhada pelos souks, mercados, curtumes e monumentos históricos como a Universidade Al Karaouine e o mausoléu de Moulay Idriss — com uma pausa para um tradicional chá de hortelã em uma das casas mais antigas da medina, finalizando próximo ao ponto de partida.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?