Você vai caminhar por ruas antigas em Anjar, ouvir histórias entre as colunas imponentes de Baalbek, almoçar em Zahle animada e provar vinhos nas adegas do Château Ksara, tudo guiado por um local. Prepare-se para momentos que ficam muito depois do retorno a Beirute.
“Essa pedra é mais velha que muitos impérios,” sorriu nosso guia Karim, dando um tapinha no bloco quente de Baalbek como se fosse um velho amigo. Lembro da voz dele ecoando pelas ruínas, misturada ao chamado distante para a oração e a brisa que trazia um cheiro leve de poeira e tomilho selvagem. A viagem saindo de Beirute começou calma — todo mundo meio acordando, vendo o Vale do Bekaa passar em tons de verde e dourado. Não esperava que Anjar fosse tão aberto, quase deserto, até Karim começar a mostrar onde os comerciantes caminhavam por aquelas ruas. Ele tinha uma história para cada canto. Meus passos estalavam no cascalho enquanto ele contava como os omíadas construíram palácios ali — tentei imaginar tudo cheio de vida, mas é difícil pensar em tanta história bem debaixo dos seus pés.
A “Pedra da Mulher Grávida” foi a próxima parada — rápida, mas ainda me divirto lembrando de todo mundo tentando (e falhando) adivinhar o motivo do nome. Karim contou três lendas diferentes; acho que ele gostava mesmo era de deixar a gente na dúvida. Já Baalbek... aquelas colunas são gigantes. Ficar debaixo delas me fez sentir pequeno de um jeito estranho, mas reconfortante. Teve um momento em que o sol bateu no Templo de Baco de um jeito perfeito — um dourado na pedra antiga — e alguém atrás de mim sussurrou algo em francês sobre deuses e o tempo passando. Aquilo ficou comigo.
O almoço em Zahle foi um alívio depois de tanto andar (e pensar). O restaurante estava cheio, barulhento, com famílias e pratos tilintando. Dividimos mezze — baba ghanoush defumado, pão quentinho saindo do forno. Experimentei arak pela primeira vez; queimou um pouco, mas tinha gosto de alcaçuz e risadas. A mesa toda ficou mais animada depois disso. Alguém sugeriu um passeio à beira do rio, mas, na real, só queríamos sentar e observar as pessoas por um tempo.
O Château Ksara era mais fresco por dentro do que por fora — no sentido literal e figurado. As adegas tinham cheiro úmido e doce ao mesmo tempo, como madeira velha misturada com algo frutado que você não consegue identificar direito. Nosso anfitrião serviu taças pequenas de vinho tinto enquanto contava como os monges começaram tudo isso há séculos (ainda não sei se ele estava brincando sobre eles darem uns goles escondidos). A volta para Beirute pareceu mais lenta; talvez estávamos cheios, ou talvez seja o que acontece depois de um dia tão cheio. De vez em quando me pego pensando naquelas pedras ou no sabor do pão fresco — pequenas coisas que ficam na memória mais do que você imagina.
O passeio dura o dia todo, com transfer do hotel em Beirute e visitas a Anjar, Baalbek, almoço em Zahle, vinícola Château Ksara, e retorno ao hotel.
Sim, o almoço em Zahle está incluso na sua reserva.
Você conhecerá as ruínas omíadas de Anjar, a Pedra da Mulher Grávida, os templos romanos de Baalbek, almoçará em Zahle e visitará a vinícola Château Ksara.
Sim, o transfer confortável de ida e volta do hotel em Beirute está incluído.
Cerca de 45 minutos em Anjar, 15 minutos na Pedra da Mulher Grávida, 90 minutos em Baalbek, 1 hora para almoço em Zahle e 1 hora no Château Ksara.
Sim, um guia profissional local acompanha você durante todo o dia saindo de Beirute.
O tour inclui degustação de vinhos no Château Ksara; as bebidas no almoço podem variar conforme o restaurante.
O dia inclui transporte confortável com transfer do hotel em Beirute, guias em todas as paradas, incluindo os templos romanos de Baalbek e as ruínas de Anjar, ingressos quando necessários, almoço tradicional libanês e degustação de vinhos no Château Ksara antes do retorno.
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