Coloque a mão na massa fazendo culurgiones do zero com moradores de Cagliari — aprendendo os segredos da dobra entre risadas e histórias. Prove sua criação num almoço longo com vinho, queijo e pão caseiro. Prepare-se para calor humano, não perfeição — e talvez uma nova comida favorita para o coração.
Logo de cara, o que mais me chamou atenção foi a poeira de farinha flutuando na luz da manhã, parada ali sobre a mesa da cozinha. Estávamos em Cagliari, mas poderia muito bem ser a casa da avó de qualquer um — só que com o aroma de hortelã e batatas cozinhando no fogão. Nosso anfitrião, Paolo, sorriu ao nos entregar os aventais. “Não se preocupem se parecer estranho,” disse, mostrando como dobrar e fechar a massa para formar esses pequenos bolsos chamados culurgiones. O meu primeiro parecia mais um bolinho com um corte ruim, mas ninguém ligou.
O clima era de risadas fáceis ao redor da mesa enquanto tentávamos (e quase sempre falhávamos) o movimento de “costurar” — polegar e indicador, torcer, apertar, repetir. A tia do Paolo me passou um copo extra de vinho tinto quando percebeu minha cara de frustração. O vinho era forte e com gosto terroso; acho que ajudou bastante. Alguém perguntou sobre o recheio e todos nos inclinamos para ouvir: sempre batata, hortelã e queijo pecorino — nada sofisticado, mas perfeito junto. O ambiente inteiro cheirava a pão assando e molho de tomate cozinhando devagar.
Não esperava me sentir tão em casa com pessoas que acabara de conhecer. Depois de fazer o que parecia ser uma centena de culurgiones (perdi a conta), arrumamos a mesa juntos — pratos diferentes, pedaços generosos de queijo local, pão que estalava ao ser partido. O almoço foi barulhento, bagunçado e cheio de histórias sobre os domingos na Sardenha. Até hoje lembro da primeira mordida: massa macia que se abre para revelar o recheio cremoso de batata e hortelã. Teve uma pausa quase silenciosa antes de todo mundo ir para a segunda rodada.
Sim, iniciantes são super bem-vindos — não precisa ter experiência para participar dessa aula prática em Cagliari.
Crianças a partir de 4 anos podem participar; bebês podem ir se ficarem no colo de um adulto.
O almoço inclui seus culurgiones feitos à mão, seleção de queijos locais, aperitivos vegetarianos, pão, vinho ou água, além do licor de mirto para a sobremesa.
Sim, você pode levar alguns dos culurgiones que fizer para casa após a aula.
Não há traslado do hotel; opções de transporte público ficam próximas.
Sim — os aperitivos vegetarianos fazem parte do menu junto com a massa principal à base de batata.
A duração exata não é especificada, mas inclui desde fazer a massa até o almoço compartilhado.
Sim — vinho tinto local é servido no almoço, junto com o licor de mirto no final.
Seu dia inclui todos os ingredientes para fazer culurgiones do zero com a ajuda de moradores locais em Cagliari; água mineral; generosas taças de vinho tinto sardo; almoço completo com suas massas feitas à mão acompanhadas de queijos locais, pão, aperitivos vegetarianos; e licor de mirto para a sobremesa, além de levar para casa um pouco da massa feita por você.
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