Você vai pedalar pelo tranquilo campo de Battambang com um guia local, parando para conhecer famílias que fazem papel de arroz e arroz doce no bambu à mão. Prove frutas da estação, ouça histórias da vida rural e visite um memorial emocionante do Khmer Vermelho antes de voltar para a cidade com uma nova visão — e talvez os dedos grudados.
Saímos de Battambang logo após o nascer do sol, as bicicletas fazendo barulho no asfalto antigo enquanto a cidade ficava para trás. Nosso guia, Dara — um estudante universitário com um sorriso fácil — nos levou direto para o verde do campo. O cheiro era de grama molhada e fumaça de lenha, e eu não parava de pensar em como aquilo era diferente do agito da cidade. Paramos numa casa pequena onde uma mulher esticava finas folhas de papel de arroz sobre varais no quintal. Ela me deixou tentar — o meu rasgou na hora, mas ela sorriu e mostrou de novo. As mãos dela se moviam tão rápido que parecia hipnotizante.
O percurso não foi difícil, uns 22 km no total? A gente seguia pela estrada à beira do rio, passando por crianças acenando nas portas e cachorros que pareciam conhecer o Dara. Em outra parada, um senhor nos ofereceu fatias de banana seca — macia e doce, nada a ver com o que conhecemos. Teve um momento em que experimentamos o arroz doce no bambu, ainda quentinho do fogo; tinha um sabor defumado e macio, com coco dentro. Acho que comi demais, mas ninguém se importou. Dara explicou que esses negócios familiares existem há gerações — ele contou que mais de 70% dos cambojanos vivem assim fora das cidades. Eu não esperava aprender tanto só pedalando por aí.
Perto do fim, visitamos um pequeno memorial para as vítimas do Khmer Vermelho. O lugar era silencioso, só o som dos pássaros e vozes distantes de uma fazenda próxima. Dara não falou muito no começo — só deixou a gente ficar ali — mas depois contou histórias que a família dele passou adiante. Aquela parte ficou comigo mais do que eu imaginava. Na volta para a cidade, minhas pernas estavam cansadas, mas de um jeito bom, sabe? Terminamos com água de coco gelada no Kinyei Cafe e ficamos em silêncio por um instante antes de alguém falar algo.
O trajeto tem cerca de 22 quilômetros e dura das 7h30 até por volta do meio-dia.
Sim, o transporte do hotel está incluso no passeio de um dia saindo de Battambang.
Você vai provar papel de arroz, banana seca, arroz doce no bambu, frutas da estação e água de coco.
O passeio é guiado por estudantes locais que recebem treinamento profissional pela Soksabike.
Sim, segundo os organizadores, é adequado para todos os níveis de condicionamento físico.
Sim, uma parte da sua taxa é revertida para as famílias que você visita durante o passeio.
Sim, bicicletas de montanha e capacetes de segurança são fornecidos para todos os participantes.
O passeio sai às 7h30 de Battambang.
Seu dia inclui transporte do hotel em Battambang, aluguel de bicicleta de montanha com capacete, água e lanches durante o trajeto (como banana seca ou água de coco), pagamento às famílias visitadas, acompanhamento de um guia estudante local durante todo o passeio, além de uma bebida no Kinyei Cafe antes do retorno por volta do meio-dia.
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