Você vai explorar os vinhedos de Mendoza com um guia local, provar vinhos feitos em família em salas frescas de barris, experimentar azeite direto da prensa e terminar a tarde saboreando vinho doce numa adega centenária. Prepare-se para risadas, sabores inesperados e momentos que ficam na memória.
A primeira coisa que me chamou atenção foi o cheiro — não só de uvas, mas um aroma terroso e doce que pairava no ar quando saímos perto da primeira vinícola fora de Mendoza. Nossa guia, Sofía, acenou para a gente como se fôssemos velhos conhecidos. Antes mesmo de chegarmos às fileiras de parreiras, ela já falava sobre a vinha do avô. O sol já esquentava meu pescoço. Caminhamos devagar entre as plantas enquanto ela apontava como cada folha contava uma história sobre o clima do ano passado. Eu tentava parecer que entendia, mas na verdade só queria tocar tudo — a poeira nos dedos ficou quase grudenta no final.
Não esperava que cada parada tivesse uma vibe tão diferente. Na pequena vinícola familiar (acho que era a Cecchin Family, mas perdi a conta depois de dois copos), nos deixaram espiar a sala de armazenamento — barris empilhados até o teto, o ar fresco com cheiro de madeira e frutas misturadas. A degustação ali foi meio silenciosa; até nosso grupo ficou quieto por um momento depois do primeiro gole. Depois, na próxima parada, bem mais moderna — vidro por todos os lados, luz do sol refletindo — provamos mais dois vinhos no meio daquele equipamento brilhante. Alguém perguntou se sempre era tão tranquilo, e um dos funcionários só sorriu e deu de ombros.
A fábrica de azeite foi toda em espanhol, então a Sofía teve que me ajudar com a tradução (meu espanhol ainda é péssimo). Teve um momento que todo mundo começou a rir porque eu tentei falar “aceituna” e errei tanto que até um dos trabalhadores entrou na brincadeira. A degustação me surpreendeu — pedaços pequenos de pão mergulhados naquele azeite verde-dourado que no começo tinha um gosto herbáceo e forte, mas depois suavizava. Nada do que eu esperava.
Terminamos em uma vinícola-museu centenária, que existe há mais tempo do que qualquer um de nós imaginava — mais de cem anos, pelo visto. As paredes eram de pedra grossa e o interior estava fresquinho, mesmo com o sol quente lá fora. Licor doce não é muito minha praia, mas algo em tomar aquele gole sob as vigas antigas me fez pausar um pouco mais. Ainda penso naquela vista do pátio: as parreiras se estendendo até as montanhas, com só o silêncio e de vez em quando uma risada ao longe.
É um passeio de meio dia, saindo de Mendoza e durando algumas horas.
Sim, as degustações em cada vinícola fazem parte da experiência.
O tour inclui transporte em veículo com ar-condicionado saindo de pontos centrais.
Um guia local acompanha o grupo; algumas paradas podem ser em espanhol, mas há tradução quando necessário.
O roteiro pode variar conforme disponibilidade, mas pode incluir Don Manuel Villafañe, Casa Corbel, Cecchin Family, Florio ou Esencia 1870.
As degustações incluem vinho e azeite com pão; não há refeição completa.
O passeio é indicado para todas as idades, inclusive bebês e crianças em carrinhos.
Sim, o passeio é acessível para cadeirantes conforme as informações disponíveis.
Sua tarde inclui transporte com ar-condicionado saindo de Mendoza, um guia local que conduz degustações em vinícolas artesanais e boutique (com dois vinhos em cada), além da visita a uma fábrica de azeite com degustação — todos os impostos inclusos para pagamentos com cartão estrangeiro — antes do retorno à cidade no fim do dia.
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