Você vai sair de Hue com um grupo pequeno e um guia local pela região da DMZ do Vietnã — visitando igrejas marcadas pela guerra, caminhando pelos túneis de Vinh Moc e cruzando pontes históricas onde Norte e Sul se encontravam. Prepare-se para histórias sinceras e momentos que ficam com você muito depois de voltar ao hotel.
“Vê essa cicatriz?” perguntou nosso guia Hieu, apontando para a antiga pedra da Igreja Long Hung enquanto saíamos da van em Quang Tri. O ar já estava quente e pesado — meio pegajoso nos braços — e um leve cheiro de incenso vinha de algum lugar que eu não conseguia ver. Hieu não nos apressou. Ficamos ali um instante, olhando os buracos de bala e as janelas quebradas, enquanto ele contava como a igreja resistiu ao “Verão de Fogo”, quando quase tudo ao redor foi destruído. Me peguei olhando para um pedaço de grama que crescia entre o concreto rachado. Era estranho pensar no que aconteceu ali não faz tanto tempo assim.
A estrada pela Highway 1 tem trechos esburacados — não sei se é sempre assim ou só nossa sorte — mas entre as partes cansadas do terreno, aparecem flashes de campos verdes de arroz. No Dakrong Bridge, paramos para fotos e Hieu brincou sobre quantas vezes a ponte já foi explodida (“Muitas demais!” riu). Depois, ele apontou a vila Paco próxima; algumas crianças acenaram para a gente quando passamos mais tarde. O almoço foi simples, mas gostoso — arroz, porco e um legume crocante que até hoje não sei o nome. Também teve lanchinhos grátis (nada sofisticado) e água mineral sempre à disposição.
Confesso que não estava preparado para os Túnel de Vinh Moc. O ar lá dentro é fresco e tem um cheiro leve de terra molhada — como barro depois da chuva. É apertado, tem que se abaixar em alguns pontos, e meus joelhos reclamaram um pouco. Hieu contou que famílias viveram ali por anos durante os bombardeios, com bebês nascendo debaixo da terra enquanto aviões americanos roncavam lá em cima. Ele mostrou fotos antigas no museu dos túneis — rostos surgindo da escuridão — e aquilo me tocou mais do que eu esperava. Lá fora, a luz do sol parecia forte no rosto. Cruzamos a Ponte Hien Luong sobre o rio Ben Hai, onde o Norte e o Sul se encontravam por tantos anos; um lado pintado de azul, o outro de amarelo. São só 178 metros, mas parece mais quando você está bem no meio.
Na volta para Hue, o grupo ficou em silêncio por um tempo. Talvez fosse cansaço ou talvez estávamos todos pensando no que vimos — difícil dizer. Até hoje lembro daquele pedaço de grama na Igreja Long Hung.
O passeio de dia inteiro começa por volta das 7h30 com busca no centro de Hue e retorna no fim da tarde ou início da noite.
Sim, o traslado do hotel no centro de Hue está incluído na sua reserva.
Sim, todas as entradas para museus e atrações estão incluídas no preço do tour.
Um almoço tradicional vietnamita é servido, junto com água mineral e lanchinhos gratuitos.
Sim, visitar os Túneis de Vinh Moc e seu museu é um dos principais destaques desse passeio pela DMZ de Hue.
Sim, o passeio é adequado para todos os níveis, mas esteja preparado para caminhar e se abaixar dentro dos túneis.
Um guia local que fala inglês acompanha você o dia todo, compartilhando o contexto histórico em cada parada.
O grupo é pequeno — no máximo 12 pessoas — para garantir uma experiência mais pessoal e tranquila em cada lugar.
Seu dia inclui traslado do hotel no centro de Hue, guia local em inglês especialista na Guerra do Vietnã, todas as entradas para locais como Túneis de Vinh Moc e Cidadela de Quang Tri, água mineral à vontade, lanchinhos grátis durante o percurso, seguro viagem para sua tranquilidade, transporte com ar-condicionado entre os pontos, além de um almoço tradicional vietnamita antes do retorno ao hotel no fim da tarde.
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