Você vai caminhar por florestas tropicais e campos abertos na rota Marangu do Kilimanjaro, guiado por locais que conhecem cada curva da trilha. Refeições quentes preparadas na hora, traslado do hotel em Moshi e uma verdadeira amizade enquanto avançam juntos rumo ao Pico Uhuru. O nascer do sol perto do cume vai ficar na sua memória muito depois de tirar as botas.
Eu não esperava que a floresta tivesse um cheiro tão verde — como folhas molhadas e um doce que eu não conseguia identificar. Nosso guia, Joseph, sorriu quando parei para recuperar o fôlego logo na primeira hora. “Pole pole”, disse ele, devagarinho, e, sinceramente, precisei ouvir isso várias vezes. O primeiro dia, do Portão Marangu até a Cabana Mandara, foi mais tranquilo do que eu imaginava, mas minhas pernas já sentiam cada passo quando chegamos. O jantar parecia ainda mais gostoso do que deveria — talvez fosse o ar da montanha, ou quem sabe nosso cozinheiro é um verdadeiro mago.
O segundo dia foi quando a coisa ficou séria. Deixamos para trás a última parte da floresta tropical e, de repente, tudo se abriu para um vasto campo de arbustos baixos — um silêncio estranho, só quebrado pelo som das nossas botas no caminho. As nuvens mudavam o tempo todo, às vezes um raio de sol aparecia e logo sumia. Na Cabana Horombo, à noite, um dos carregadores nos ensinou algumas palavras em suaíli (que eu com certeza pronunciei errado), e rimos até a bochecha doer. É impressionante como a gente começa a se sentir parte de um time aqui em cima.
A noite do cume ainda é uma lembrança meio confusa. Nos acordaram às 23h — tudo escuro, frio de congelar, todo mundo se vestindo às pressas com a lanterna na cabeça. Partimos à meia-noite rumo ao Pico Uhuru e eu pensei: por que estou fazendo isso? Mas havia um silêncio na trilha, só o som das botas no cascalho e o Joseph conferindo cada um de nós com calma. Quando o sol finalmente nasceu perto do Ponto Stella, tudo ficou rosa e dourado — até hoje penso naquela vista quando não consigo dormir.
A descida foi mais leve, talvez só pelo alívio, embora meus joelhos discordem. Quando chegamos de volta ao Portão Marangu, sujos, cansados e meio eufóricos, Joseph bateu no meu ombro como se fôssemos velhos amigos. Então, se você está pensando em subir o Kilimanjaro pela rota Marangu saindo de Moshi com guias locais... não é fácil, mas fica marcado na alma de um jeito que você não espera.
A caminhada dura 5 dias, do Portão Marangu até o Pico Uhuru e retorno.
Sim, o traslado do seu hotel em Moshi está incluso antes do início da trilha.
Sim, todas as refeições — café, almoço e jantar — estão incluídas durante toda a caminhada.
Sim, guias locais experientes lideram todos os grupos durante a trilha.
O ponto mais alto é o Pico Uhuru, a 5.895 metros de altitude.
Sim, água limpa e purificada é disponibilizada durante toda a jornada.
Sim, o pagamento justo aos carregadores está garantido como parte da sua reserva.
Sua experiência inclui traslado do hotel em Moshi até o Portão Marangu; hospedagem em todas as noites no Monte Kilimanjaro; guias locais profissionais, além de carregadores e cozinheiros; porções generosas de comida fresca no café, almoço e jantar; água potável purificada; e tratamento ético para toda a equipe que apoia sua subida.
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