Você vai sentir a energia do Mercado Ferroviário Maeklong enquanto os vendedores correm para recolher tudo antes do trem passar aos seus pés, e depois deslizar pelos canais do Damnoen Saduak, provando petiscos fresquinhos dos barcos. Com traslado saindo de Bangkok e um guia local cheio de histórias, prepare-se para cores, tranquilidade e momentos que ficam na memória.
Banquinhos de plástico arranham o chão de concreto enquanto alguém nos faz sinal para apertar mais — mesmo assim, não sobra muito espaço entre as barracas. Nossa guia, Nok, aponta para uma pilha de pitayas e olha no relógio. “O trem vai passar já já”, avisa. Eu me distraio com um peixeiro abanando as moscas com um bilhete de loteria dobrado. O ar está cheio do cheiro de pimenta e óleo de motor. De repente, um sino toca atrás da gente e todo mundo se mexe ao mesmo tempo — guarda-chuvas se fecham, cestos deslizam para trás, vendedores gritam avisos rápidos em tailandês. O trem passa devagar pelo Mercado Ferroviário Maeklong tão perto que dá vontade de tocar (mas não toquei). Meu coração acelerou mais do que eu gostaria de admitir.
Depois disso, todos voltamos para a van — o trânsito em Bangkok é uma aventura à parte, para ser sincero — e seguimos para o Mercado Flutuante Damnoen Saduak. São cerca de uma hora e meia da cidade, se não pegar muitos sinais vermelhos (pegamos). Os canais são exatamente como nas fotos que você vê por aí, mas estar lá é diferente: a água tem um cheiro levemente adocicado, os barcos se encostam suavemente, e senhoras de chapéus largos anunciam preços que não consigo entender direito. Nok me ajuda a pedir panquecas de coco de um dos barcos; elas chegam quentinhas, macias, e de alguma forma ficam ainda melhores ali, flutuando na água. Sim, é turístico — mas gostei mais do que esperava.
No caminho de volta, paramos no Wat Bang Kung — uma capela minúscula engolida pelas raízes de uma figueira, como se a natureza quisesse protegê-la só para si. Lá dentro é fresco e meio escuro; as pessoas juntam as mãos em frente a uma estátua de Buda que parece ser mais antiga que tudo o que vimos hoje. Nok conta sobre uma batalha antiga que aconteceu ali, mas a voz dela fica baixa, talvez por respeito ou cansaço depois de tantas perguntas. Ainda penso naquelas raízes envolvendo a pedra — tem algo de paz no jeito como o tempo parece passar ali.
São cerca de 1h30 de carro do centro de Bangkok até o Mercado Flutuante Damnoen Saduak, dependendo do trânsito.
Sim, o traslado está incluído se você estiver hospedado perto da Khao San Road ou do Siam Square; caso contrário, há um ponto de encontro em Chinatown.
O grupo tem no máximo entre 10 e 12 pessoas.
Você vai ver os vendedores recolhendo rapidamente suas barracas enquanto o trem passa direto pelo mercado — é um espetáculo!
Não inclui refeições, mas você pode comprar petiscos como panquecas de coco diretamente dos barcos durante a visita.
Sim, principalmente para visitar o templo Wat Bang Kung — ombros e joelhos devem estar cobertos, pois é um lugar sagrado.
O passeio conta com um guia que fala inglês durante todo o dia.
Sim, bebês são permitidos, mas devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
O dia inclui traslado do hotel (se estiver perto da Khao San Road ou Siam Square), água mineral para o calor fora de Bangkok, todas as entradas no roteiro, um guia local que fala inglês e conhece todos os atalhos e histórias, além de um clássico passeio de barco longo pelo Mercado Flutuante Damnoen Saduak antes de voltar com conforto.
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