Você vai navegar entre ilhas espalhadas, subir a Roberton Island para ver lagoas incríveis, passar pelo Hole in the Rock se o tempo deixar, e nadar ou fazer snorkel em praias tranquilas—tudo isso com histórias de um guia local. Prepare-se para o ar salgado, risadas com palavras novas e momentos que ficam na memória.
Já estávamos quase no meio do mar quando percebi o quanto sentia falta de estar no oceano — aquele cheiro de sal no ar, a água batendo no rosto. Nosso guia, Matt (local, que conhece cada história dessas ilhas), apontou um cormorão secando as asas numa pedra e contou como as lendas Māori estão presentes aqui. Eu ainda tentava decorar qual ilha era qual quando chegamos na Roberton Island. A areia fazia um barulhinho gostoso sob os pés — estranho, mas satisfatório — e dava para sentir o cheiro das samambaias úmidas enquanto começávamos a trilha.
A caminhada até o mirante não foi longa, mas minhas pernas reclamaram depois de meses na frente do computador. Valeu muito a pena: aquelas lagoas gêmeas lá embaixo pareciam até pintura feita só para a gente. Teve um momento em que todo mundo ficou em silêncio, só o som de um tui cantando atrás da gente. Tirei uma foto, mas nada capturou a sensação de estar ali, olhando para aquelas ilhas espalhadas. Depois, o Matt tentou ensinar algumas palavras Māori para os nomes dos pássaros — a Li riu quando eu tentei falar uma (acho que estraguei a pronúncia).
De volta ao barco, seguimos para Motu Kokako — o famoso “Hole in the Rock”. O mar começou a ficar mais agitado e a gente prendeu a respiração ao passar pelo buraco; dizem que, se o tempo está ruim, não dá para entrar. Por um instante, senti o cheiro misturado de sal e diesel, depois só o cheiro do mar de novo. A segunda parada na ilha foi mais tranquila — quem quis nadou (a água estava fria, mas cristalina), e quem preferiu ficou relaxando, ouvindo as gaivotas brigando no céu. Alguns fizeram snorkel; eu fiquei só observando os peixinhos correndo entre os meus pés perto da praia.
Até hoje penso naquela vista da Roberton — como tudo parecia tão pequeno lá de cima, de um jeito bom. Se você está pensando em fazer um passeio pela Bay of Islands com snorkel e trilha, não pense duas vezes. Leve seu próprio lanche ou peça antes; depois de tanto ar puro, você vai querer comer algo.
O passeio dura cerca de 4,5 horas, do embarque ao retorno.
Sim, o equipamento para snorkel é fornecido durante a parada nas ilhas.
O embarque é no Pier 10, no cais de Paihia, ou no cais de Russell, ao lado do Centro de Informações e Reservas.
Não, o almoço não está incluído; você pode levar seu próprio lanche ou pedir uma marmita com antecedência pela Island Getaway.
A passagem pelo Motu Kokako (Hole in the Rock) depende do clima; se não for possível, o roteiro inclui uma rota alternativa entre ilhas internas.
A Roberton Island tem uma trilha fácil até um mirante; na segunda ilha, pode haver outra caminhada dependendo do local e do tempo disponível.
Sim, é indicado para todas as idades, incluindo famílias com crianças; bebês podem ir em carrinhos a bordo.
É possível avistar aves marinhas e, com sorte, golfinhos enquanto navegamos entre as ilhas.
Seu dia inclui um passeio panorâmico entre 144 ilhas subtropicais com comentários do guia local, duas paradas em ilhas remotas (incluindo a Roberton Island), uso do equipamento de snorkel para nadar ou explorar a vida marinha, além de tempo para caminhadas ou relaxar na praia antes de voltar para os cais de Paihia ou Russell.
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