Você vai seguir a lendária Trollstigen com um guia local que conta histórias (e talvez umas piadas de troll), parar para fotos em mirantes selvagens de fiordes, provar baguetes frescas de salmão em Gudbrandsjuvet e caminhar por pontes antigas sobre rios barulhentos. Prepare-se para risadas, clima imprevisível e aqueles momentos em que você se sente minúsculo diante da imensidão.
Vou ser sincero — eu estava meio cético com essa história de “Terra dos Trolls”. Nosso guia e motorista, Eirik, sorriu quando perguntei se realmente veríamos algum. “Talvez, se tiver sorte,” disse piscando. O ônibus tinha um leve cheiro de tampa de garrafa térmica de café e casacos de chuva enquanto subíamos a primeira parte da estrada saindo de Ålesund (acho que era Ålesund — minha geografia ainda é ruim). Primeira parada: Kokarsteinen. Ali tem um antigo abrigo de pedra onde viajantes se protegiam do mau tempo. Encostei a mão na pedra — fria, áspera e úmida da garoa da noite anterior. Alguém do grupo tentou usar o banheiro, mas voltou balançando a cabeça por causa da moeda de 10 coroas norueguesas. Deu uma risada estranha na gente.
Mais tarde, depois de passar pela Rose Church (Eirik contou que é de 1789 — ele parecia orgulhoso), paramos para admirar a vista do mar. O ar tinha cheiro salgado e fresco; gaivotas voavam por todo lado, e do outro lado da água dava para ver a entrada do fiorde de Geiranger. Eirik apontou para Stranda à direita (“Lá é onde vem a pizza congelada favorita da Noruega!”) e uma fazenda de salmão que flutuava tranquila abaixo de nós. A luz mudava o tempo todo — ora azul acinzentada, ora quase dourada na água. Tentei tirar fotos, mas nenhuma capturou o que senti ali.
Gudbrandsjuvet foi mais barulhento do que eu esperava — aquele som do rio batendo entre passarelas de vidro e trilhos enferrujados. Vimos a água passar com força por essas gargantas e buracos (nem sabia que um rio podia fazer isso). Tem um café pequeno ali; Eirik insistiu para provarmos o baguete de salmão, e eu aceitei, mesmo não sendo fã de peixe... mas, sério? Pão quentinho, peixe defumado, dill — até agora fico pensando nisso.
A caminhada até a ponte Krikebrua foi curta, mas com alguns trechos de lama; alguém escorregou e todo mundo riu, menos ela (que estava bem). A ponte é só pedras empilhadas desde 1891 — sem concreto, só a gravidade e o tempo segurando tudo. Dá para ouvir o rio lá embaixo se ficar bem quieto. Depois veio a Trollstigen em si: dois mirantes, ambos mais longe do que parecem do estacionamento (não use sapatos escorregadios). Lá em cima, o vento bate no rosto, mas a vista do vale e das curvas da estrada lá embaixo é de tirar o fôlego — carros minúsculos parecendo formigas. Tem comida quente no topo, mas a maioria só pegou sorvete ou café antes de descer.
O tour dura cerca de 6 horas e 40 minutos do início ao fim.
Sim, a maioria das paradas tem banheiros — alguns cobram moedas e outros são gratuitos quando os cafés estão abertos.
Não há almoço incluso, mas há cafeterias em Gudbrandsjuvet e Trollstigen onde você pode comprar comida.
Abrigo Kokarsteinen, garganta de Gudbrandsjuvet, ponte Krikebrua, mirantes do mar perto de Stordal e Stranda, mirantes da Trollstigen.
Não, não há busca no hotel; mas há opções de transporte público próximas para chegar ao ponto de encontro.
Sim — é indicado para todos os níveis de preparo físico; crianças devem estar acompanhadas por adultos; há algumas caminhadas curtas.
Não — nem todas as paradas têm banheiro, mas as principais, como Gudbrandsjuvet e Trollstigen, têm.
Sim — há lojas de souvenirs nos mirantes da Trollstigen e nas paradas do Gjestegård.
O passeio inclui todos os impostos e taxas locais, além do transporte com um guia-motorista que compartilha histórias durante o trajeto. As cafeterias oferecem refeições opcionais, como baguetes de salmão ou pratos quentes em Gudbrandsjuvet e nos mirantes da Trollstigen, antes do retorno no fim da tarde.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?