Você vai ficar sob a imensa Árvore Tule, ver mestres tecelões em Teotitlán del Valle, explorar os mosaicos de pedra de Mitla sob o sol forte, se encantar com as cachoeiras petrificadas de Hierve el Agua e terminar o dia provando mezcal direto da fonte. Um passeio que conecta você às pessoas, aos lugares e a si mesmo.
O que mais me marcou foi o silêncio sob a Árvore Tule — todo mundo olhando pra cima, com o pescoço esticado. É difícil imaginar o tamanho dela até estar ali. Nossa guia, Lupita, contou que tem mais de 2 mil anos (ela riu quando alguém chutou 500). O ar tinha um cheiro levemente doce, como terra molhada depois da chuva. Perto dali, um vendedor vendia doces de tamarindo; comprei um por curiosidade — grudento e azedinho na boca enquanto seguimos para Teotitlán del Valle.
Em Teotitlán, entramos numa oficina de tecelagem. Os teares faziam um barulho que parecia trovão distante. Uma das mulheres mostrou como ela esmaga cochonilhas para fazer tinta — as mãos dela estavam vermelhas. Tentei dizer “gracias” em zapoteca, mas acho que falei errado; ela riu e me deu um pedaço de lã mesmo assim. Depois fomos para Mitla — paredes de pedra cobertas por desenhos geométricos. Estava tão quente que minha camisa grudava nas costas. Lupita apontou onde os sacerdotes costumavam andar; tentei imaginar os passos deles ecoando nessas pedras antigas.
A subida até Hierve el Agua serpenteava por colinas empoeiradas. Quando chegamos, a luz refletia forte nas rochas claras. As piscinas estavam frescas e tinham um gosto meio mineral quando molhava os dedos — as crianças gritavam enquanto se molhavam. Fiquei um tempo só olhando a água cair pela borda, caindo no vazio lá embaixo. O rádio de um carro tocava cumbia; o som se misturava com risadas e o vento. Não esperava me sentir tão pequeno e tranquilo ao mesmo tempo.
No caminho de volta para Oaxaca, paramos numa destilaria de mezcal escondida entre plantações de agave. O cheiro foi o primeiro a me atingir — fumaça forte de piñas assadas em buracos de terra. Provamos vários tipos de mezcal (gostei mais do que tinha toque de casca de laranja). O dono contou que aprendeu tudo com o avô; serviu outra rodada “para dar sorte”. Meu espanhol não é dos melhores, mas com mezcal a timidez some fácil.
O passeio dura o dia todo, com paradas na Árvore Tule, Teotitlán del Valle, ruínas de Mitla, Hierve el Agua e uma destilaria de mezcal.
Não, as entradas para Árvore Tule (20 MXN), Mitla (100 MXN) e Hierve el Agua (70 MXN) são pagas separadamente em dinheiro.
Há opção de buffet típico de Oaxaca por 198 MXN a parte; não está incluso no preço base.
Leve dinheiro para as entradas e almoço, calçado confortável, protetor solar e roupa de banho se quiser molhar os pés nas piscinas.
O passeio é adequado para a maioria das pessoas, mas não é recomendado para quem tem problemas na coluna ou no coração.
Sim, ao final do passeio há uma degustação guiada numa destilaria tradicional de mezcal.
O transporte é feito em veículo com ar-condicionado, mas não especifica busca no hotel; confirme com o fornecedor.
O dia inclui transporte em veículo com ar-condicionado entre todos os pontos — da cidade de Oaxaca até a Árvore Tule, oficina de tecelagem em Teotitlán del Valle, sítio arqueológico de Mitla, piscinas naturais e cachoeiras petrificadas de Hierve el Agua — e termina com uma degustação guiada de mezcal numa destilaria familiar antes do retorno.
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