Você vai provar Brunello nas adegas de Montalcino, subir as muralhas da fortaleza para vistas incríveis das colinas do Val d’Orcia, experimentar pecorino nas ruas ensolaradas de Pienza e caminhar pelos campos do Gladiador com histórias do seu guia. Prepare-se para risadas, petiscos compartilhados e momentos de pura Toscana.
O que mais me chamou atenção foi o embaçar das janelas do ônibus ao deixar Florença para trás — alguém limpou um círculo na hora certa para eu ver o primeiro mosaico das colinas do Val d’Orcia. Nossa guia, Lucia, tinha o hábito de parar no meio da frase para apontar uma fileira de ciprestes ou uma casa antiga caindo aos pedaços. Ela disse que cresceu ali perto, e dava pra sentir — pronunciava Montalcino como se fosse um segredo. A viagem não foi curta (uns dois horas?), mas, sinceramente, nem me importei. O ar mudou em algum ponto depois de Siena — um cheiro de grama cortada misturado com algo doce, talvez flores silvestres.
Montalcino parecia cena de filme antigo. Calçamento de pedra sob os pés, gente conversando nas portas dos cafés mesmo sendo quase meio-dia. Lucia nos levou a uma vinícola de Brunello onde o dono serviu o vinho em taças tão finas que parecia que iam quebrar nas minhas mãos desajeitadas. Tentei girar o vinho como todo mundo, mas fiquei mesmo foi admirando a luz refletindo no vermelho. Comemos queijo de ovelha (pecorino — forte e salgado) e alguém perguntou sobre os barris alinhados nas paredes da adega. O produtor respondeu primeiro em italiano, depois sorriu e falou em inglês pra gente. Até hoje lembro daquela adega — pedra fria, cheiro de madeira e cascas de uva.
Depois tivemos tempo livre. Fui até a fortaleza de Montalcino porque Lucia disse que a vista valia a pena. Ela não mentiu — o vento quase levou meu chapéu, mas dava pra ver vinhedos que pareciam não ter fim, estradinhas serpenteando entre eles. O almoço foi simples: pão, mais queijo, tomates tão maduros que quase desmanchavam ao toque. Ouvi sinos de igreja ao longe.
Depois seguimos para Pienza — uma cidade renascentista reconstruída por um papa (Lucia falou o nome, mas esqueci). As ruas eram estreitas e aquecidas pelo sol; em um momento entrei numa lojinha só pelo cheiro de ricota fresca. Teve um instante na frente da catedral em que tudo ficou silencioso, só um casal rindo enquanto comia gelato nos degraus. Mais tarde, passamos pelos famosos campos do filme Gladiador — alguém colocou a trilha sonora no celular, e todo mundo fez cara de “ai, não”, mas no fundo adorou.
Última parada: Montepulciano, para provar o Vino Nobile numa adega antiga (essa tinha cheiro mais terroso que frutado). Os petiscos eram típicos — azeitonas, pão com azeite — e o grupo ficou mais tempo do que o planejado porque ninguém queria ir embora. No caminho de volta a Florença, Lucia cochilou na cadeira e alguém passou queijo embrulhado em guardanapos. Nem todo dia é tão cheio assim, sabe?
O tour dura o dia todo, com cerca de duas horas de viagem em cada trecho de ônibus saindo de Florença.
Sim, você fará degustações guiadas em vinícolas de Montalcino (Brunello) e Montepulciano (Vino Nobile).
Não há almoço incluso; você terá tempo livre para comprar sua própria comida em Montalcino ou Pienza.
Sim, o guia mostrará e passará pelos famosos campos usados nas filmagens do Gladiador, de Ridley Scott.
Sim, você terá tempo para explorar Montalcino, Pienza e Montepulciano por conta própria.
Crianças podem participar, mas só maiores de 18 anos podem provar os vinhos; assentos para bebês estão disponíveis se necessário.
Não há traslado do hotel; o ponto de encontro é no Terminal de Ônibus Piazzale Montelungo, perto da estação Santa Maria Novella, em Florença.
O tour é sempre em inglês e espanhol; outros idiomas podem ser oferecidos se houver grupo suficiente.
Seu dia inclui transporte ida e volta em ônibus confortável com WiFi saindo de Florença, visitas guiadas por cidades históricas como Montalcino e Montepulciano com degustações de Brunello e Vino Nobile, harmonizações com queijo pecorino, bastante tempo livre para explorar ou almoçar no seu ritmo, além de histórias contadas pelo seu guia multilíngue antes do retorno no fim da tarde.
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