Você vai caminhar pelas ruas antigas de Pompéia ao lado de um arqueólogo que dá vida a cada canto — dos teatros aos banhos termais, passando pelos famosos mosaicos. Evite filas na entrada e ouça histórias que não estão em nenhum guia. Prepare-se para risadas, detalhes vivos e momentos que vão te surpreender — especialmente quando se pegar imaginando a vida romana bem debaixo dos seus pés.
Encontramos a Eliana logo na entrada, na Porta Marina Superiore, bem onde a pedra ainda parece fresca ao toque. Ela sorria — disse que trabalha aqui há anos, e acreditei nela em dois minutos. O ar tinha um cheiro leve de poeira misturado com algo doce (flores? Talvez). Nosso grupo pequeno seguiu ela direto pela fila dos ingressos — confesso que pular essa parte foi uma pequena vitória — e de repente estávamos dentro, pisando nas mesmas pedras irregulares que pessoas de 2 mil anos atrás. Eu tropeçava nelas o tempo todo, mas Eliana só ria e dizia que até os romanos se esbarravam aqui.
O que mais me surpreendeu foi a vida que ainda pulsa nessas ruínas. Entramos no Pequeno Teatro; Eliana sussurrava para que nossas vozes não ecoassem demais nas paredes antigas. Ela apontou para afrescos desbotados em uma das casas — vermelhos e amarelos que ainda resistem ao tempo — e me peguei olhando para um pedaço da parede por mais tempo do que queria. Nos Banhos Estábios, ela contou como o vapor enchia os quartos, misturado com óleo e suor. É estranho o que fica na memória — juro que quase senti o cheiro.
A Via dell’Abbondanza parecia movimentada, mesmo estando quase vazia, só com alguns grupos. Havia uma padaria com um forno de pedra ainda lá, escurecido como se tivesse sido usado ontem. Quando chegamos ao bordel (o Lupanar), Eliana hesitou um pouco antes de explicar o significado das pinturas desbotadas — ela conseguiu deixar engraçado sem desrespeitar nada. Tentei falar “Lupanar” em italiano e acabei falando tudo errado; ela sorriu e corrigiu com jeitinho.
Não esperava sentir tanta coisa ao ficar no Fórum — o céu aberto de repente se abriu sobre nós, com o Vesúvio ao fundo, como um lembrete constante. Fiz muitas perguntas sobre o dia a dia; Eliana respondeu tudo com calma, sem pressa. No fim, meus pés doíam, mas minha cabeça estava cheia de detalhes — como funcionavam as lavanderias ou por que cachorros eram pintados nas portas (Cave Canem). Sair pela Porta Marina Inferiore foi estranho — queria ficar mais tempo, pra ser sincero.
O passeio dura cerca de 3 horas do início ao fim.
Sim, a entrada sem filas está disponível se solicitada com antecedência.
Sim, seu guia é um arqueólogo especializado com anos de experiência em Pompéia.
Você verá teatros, Via dell’Abbondanza, Banhos Estábios, Fórum, bordel (Lupanar), templos, mercados, casas com afrescos e mosaicos.
O tour começa na Porta Marina Superiore e termina na Porta Marina Inferiore, dentro do sítio arqueológico.
Não, mas você recebe um link para comprar os ingressos antecipadamente, facilitando sua entrada.
Sim, é adequado para todos os níveis de preparo físico; bebês podem ir no carrinho ou no colo.
Sim, animais de serviço são bem-vindos durante toda a experiência.
Seu dia inclui um arqueólogo particular como guia pelos principais pontos de Pompéia — dos teatros e banhos às casas com afrescos originais — além de suporte antes e durante a visita. Você receberá um link para comprar os ingressos antecipadamente (com opção de pular filas se combinado antes), para que possa aproveitar a exploração sem perder tempo esperando.
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