Você vai cruzar de Jerusalém para a Jordânia com um grupo pequeno, guiado por um local que conhece cada atalho e história. Sinta os mosaicos antigos sob seus pés em Madaba, contemple o vale do alto do Monte Nebo, durma sob estrelas do deserto num acampamento beduíno perto de Petra e, por fim, caminhe pelos cânions de arenito até o coração de Petra. Não é sempre confortável — mas fica marcado na memória.
Já estávamos meio acordados no saguão do Abraham Jerusalem quando alguém me cutucou — era nosso transporte. A travessia da fronteira foi meio corrida; lembro do vai e vem dos passaportes e de uma mulher ao meu lado trocando silenciosamente seus shekels por dinares jordanianos. Nosso novo guia — Firas — nos recebeu do outro lado com um sorriso tranquilo, como se fizesse isso há séculos. Ele indicou onde trocar dinheiro com uma boa cotação (até hoje agradeço essa dica), e partimos rumo a Madaba. A igreja lá era mais silenciosa do que eu esperava, mas o mapa de mosaico — pedacinhos coloridos no chão — parecia ganhar vida sob meus pés. Firas contou histórias de peregrinos que passaram por ali há séculos, e tentei imaginar eles parados naquele mesmo raio de sol.
O vento aumentou quando subimos o Monte Nebo. Tem um momento em que você olha para o Vale do Jordão — o ar tem um cheiro meio doce e empoeirado, como ervas selvagens — e dá uma sensação de que tudo ali é muito antigo. Alguém do grupo tentou fazer uma panorâmica, mas desistiu rindo porque o cabelo não parava de voar na frente da câmera. Voltamos para a van numa viagem que pareceu durar horas (leve lanchinhos), vendo a paisagem mudar de colinas verdinhas para um deserto ocre de verdade. Ao anoitecer, chegamos ao acampamento beduíno perto de Petra. O jantar foi cordeiro defumado com pão assado na brasa; experimentei um chá forte que lembrava sálvia e terra. As estrelas no céu pareciam até de mentira — tantas juntas — e alguém começou a contar histórias em árabe ao redor da fogueira, que Firas traduzia quando conseguia acompanhar.
Acordei cedo, com areia ainda grudada nas botas da caminhada até o banheiro (não espere luxo). Entrar em Petra foi surreal — o Siq se estreita ao nosso redor até que, de repente, surge aquela primeira visão do Tesouro, a pedra rosa brilhando na luz da manhã. Nosso guia explicou como os nabateus esculpiram canais de água nessas paredes — passei a mão numa delas, fresca e lisa mesmo depois de dois mil anos. Se você ficar para trás, escuta ecos batendo nas rochas; o lugar é mais silencioso do que imaginei, só com o barulho ocasional de um jumento ou alguém gritando “yalla!” Andamos entre tumbas e templos até minhas pernas doerem, mas, sinceramente? Eu não queria ir embora ainda.
Sim, o traslado está incluso com ponto de encontro no Abraham Hostel Jerusalém.
Você passa a noite em um acampamento no estilo beduíno perto de Petra.
Jantar e café da manhã estão incluídos durante a estadia no acampamento beduíno.
Sim, as taxas de entrada para todos os locais, incluindo Petra, estão incluídas.
Você terá um guia do momento da chegada na Jordânia até o retorno para Israel.
É necessário levar dinheiro em dinares jordanianos para as taxas de fronteira; o câmbio pode ser feito do lado israelense.
Viajantes solo são bem-vindos, mas podem precisar dividir acomodação com outro viajante do mesmo gênero, dependendo do tamanho do grupo.
Seu pacote inclui traslado de Jerusalém, todas as entradas (inclusive Petra), guia durante todo o percurso na Jordânia, pernoite em acampamento beduíno perto de Petra com jantar e café da manhã, transporte com ar-condicionado entre os pontos, além de acesso a um app exclusivo com informações extras antes do retorno no final do segundo dia.
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