Viva a história viva do Sul de Goa caminhando pelas ruas coloniais de Margao com um guia local, explorando o Museu Chitra com experiências práticas, visitando uma mansão ancestral e passeando por uma fazenda de especiarias tropical com almoço incluso. Prove os sabores de Goa e ouça histórias que você não encontra em nenhum guia — momentos para levar para sempre na memória.
A primeira coisa que me chamou atenção foi o cheiro — não o do mar, mas aquele aroma quente e terroso ao entrarmos no bairro antigo de Margao. Nosso guia, Arjun, apontou uma varanda azul desbotada onde disse que a avó dele comprava pão todas as manhãs. Tentei imaginar ela ali, com o sari esvoaçando na brisa, e de repente a cidade deixou de ser só uma foto bonita para virar uma memória viva. As mansões portuguesas são enormes — algumas com tinta descascando, outras impecáveis — e eu não parava de olhar para aquelas portas entalhadas e janelas entreabertas. Em um momento, passamos por um grupo de crianças jogando críquete em frente a uma igreja que parecia saída de Lisboa (só que com coqueiros ao redor). Confesso que me senti meio bisbilhoteiro espiando os jardins, mas ninguém parecia se importar.
Depois, paramos no Museu Chitra — confesso que achei que seria chato, mas não foi. Tinha carroças antigas e utensílios de cozinha que pareciam os mesmos que minha tia ainda usa em casa. Arjun contou histórias da vida em Goa antes dos turistas chegarem; até deixou a gente tocar algumas peças de cerâmica antiga (fiquei com medo de derrubar). Em seguida, passeamos pela Mansão Figueiredo — com seus pisos de mármore fresquinhos e a luz do sol iluminando retratos antigos. O zelador nos mostrou uma capela escondida atrás de uma porta pesada; o cheiro de incenso e pó estava no ar.
Acho que minha parte favorita foi a fazenda de especiarias perto da vila de Ponda. O lugar era úmido e verde por todos os lados — videiras de pimenta subindo nas árvores, vagens de cardamomo que dava para esmagar entre os dedos. Nosso anfitrião explicou como usam noz-moscada nos curries goanos (sempre achei que era só para doces). O almoço foi simples: arroz, curry de peixe e um tal de sol kadi que misturava sabores azedos, salgados e refrescantes. Também experimentamos um vinho local — nada sofisticado, mas surpreendentemente bom depois de caminhar no calor. Tinha pássaros por toda parte; alguém apontou um tucano no céu, mas eu perdi porque estava ocupado reabastecendo meu prato.
No caminho de volta para Panjim, observei as nuvens de chuva se formando sobre os campos e percebi que Goa é muito mais do que praias e festas. O sul é mais tranquilo; com um ritmo mais calmo. Até hoje, semanas depois, consigo sentir aquele cheiro de terra molhada misturado com especiarias toda vez que lembro da viagem.
Sim, o transporte está incluso na sua reserva.
A visita inclui um tour guiado explicando o uso das especiarias, além de degustação de comida típica goana e vinho local.
Este é um passeio guiado de dia inteiro de carro, com várias paradas pelo Sul de Goa.
O almoço na fazenda de especiarias está incluso; água mineral também é fornecida.
O passeio é guiado e pode incluir outros participantes, a menos que seja reservado de forma privada.
Bebês são bem-vindos, mas devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
Seu guia local fala inglês e hindi fluentemente.
Seu dia inclui transporte do hotel em veículo com ar-condicionado saindo de Panjim ou regiões próximas, água mineral durante todo o trajeto, entrada no Museu Chitra e na Mansão Figueiredo com histórias contadas pelo seu guia que fala inglês e hindi, além de um passeio guiado por uma fazenda tropical de especiarias perto da vila de Ponda, onde você vai saborear a culinária tradicional goana e vinho local antes de voltar à noite.
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