Você vai se banhar nas piscinas termais naturais de Pozar, aos pés do Monte Voras, almoçar em uma vila grega tradicional (não perca o pão!) e explorar as impressionantes cachoeiras de Edessa, com tempo para fotos ou só para sentir a névoa. Um guia local deixa tudo tranquilo — mas são os pequenos momentos entre as paradas que ficam na memória.
Eu não esperava me sentir tão tranquilo antes mesmo de chegar aos Banhos Termais de Pozar — talvez fosse o caminho serpenteando por campos verdes ao norte de Tessalônica, ou aquela conversa calma no ônibus com estranhos que provavelmente nunca verei de novo. Nossa guia, Eleni, apontou as primeiras nuvens de vapor subindo entre as pedras quando chegamos. Ela sorriu e falou algo sobre o “rio quente” (Toplitsa), e eu já sentia no ar aquele leve cheiro mineral antes de descer do ônibus. A água estava quentinha — nada escaldante, só o suficiente para fazer a pele formigar — e, sinceramente, perdi a noção do tempo flutuando ali enquanto a água da neve do Monte Voras escorria por perto. O único som era da água batendo nas pedras e alguns moradores mais velhos conversando baixinho em grego. Tentei escutar, mas acabei só me deixando levar.
Depois, enrolados nas toalhas e com as bochechas rosadas, seguimos para uma vila próxima para o almoço. Tinha carne assada na brasa e pão que parecia ter acabado de sair do forno — até hoje penso naquele pão. Eleni riu quando tentei pedir algo em grego (com certeza atrapalhei tudo). Também havia uma feira, com azeitonas e potes de mel alinhados em mesas tortas. Tivemos um tempinho para explorar antes de seguir para Edessa.
A cidade parecia outra — mais barulhenta, com água por toda parte. As cachoeiras são impossíveis de ignorar; você as ouve antes de ver, caindo com força sobre pedras cobertas de musgo bem na entrada da cidade. Eleni explicou que Edessa significa “torre na água”, o que fez sentido quando vi que tudo ali parecia girar em torno dessas quedas. Caminhamos com ela pelas ruas estreitas de Varosi, onde as casas antigas se encostam como se compartilhassem segredos. Alguns foram tomar café ou tirar mais fotos; eu fiquei perto da névoa, deixando o frescor molhar o rosto depois do calor de Pozar.
Na volta, o ônibus ficou silencioso — todo mundo se acomodou, sonolento pelo sol, vapor e comida. É curioso como um passeio de um dia pode se misturar na memória, exceto por esses detalhes vivos: a água mineral na pele, risadas no almoço, o estrondo das cachoeiras em Edessa. Se estiver pensando nesse passeio saindo de Tessalônica, não esqueça o maiô, mas prepare-se também para aquelas pequenas surpresas que não dá pra planejar.
São cerca de 110 km, com aproximadamente 1h30 de ônibus.
Não, a entrada é paga direto no local: entre €3 e €5 por pessoa, dependendo do tamanho da piscina.
Sim, crianças são bem-vindas; menores de 4 anos entram grátis com autorização dos pais assinada no local.
Leve roupa de banho e uma toalha ou roupão; toalhas também podem ser alugadas lá por €3–4 mais depósito.
Sim, há vários vestiários e armários para guardar seus pertences.
Não há almoço fixo, mas você terá tempo livre para comer em uma taverna tradicional na vila perto de Pozar.
Não, grávidas não podem entrar nas águas termais conforme as regras locais.
Sim, um acompanhante que fala inglês estará com o grupo durante todo o passeio.
O dia inclui transporte ida e volta de Tessalônica em veículo com ar-condicionado e guia em inglês que conta histórias pelo caminho; seguro básico de viagem também está incluso. A entrada nos banhos termais é paga localmente, conforme a piscina e o tempo que escolher. O almoço não é fixo, mas você terá tempo para aproveitar a comida típica em uma taverna na vila perto de Pozar antes de seguir para as cachoeiras de Edessa.
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