Você vai sentir o ar salgado de Maui na pele enquanto navega rápido em um raft com grupo pequeno, ouvir ao vivo as canções das baleias pelo hidrofone e ver as jubartes emergindo perto da costa de Kihei. Guiado por um naturalista marinho local que traz esse mundo à vida, você vai levar mais que fotos — uma sensação de admiração que fica muito depois de voltar à terra firme.
A primeira coisa que me chamou atenção não foi o mar nem as baleias — foi o sorriso do nosso guia, Kaleo, enquanto distribuía jaquetas corta-vento na rampa de barcos de Kihei. “Vai molhar um pouco,” avisou, e ele não estava exagerando. O raft parecia firme, mas bem rente à água, então quando passamos rápido pela Praia de Wailea, senti o cheiro do sal, protetor solar e algo que lembrava plumeria no ar. Éramos uns 15 no total — pequeno o suficiente para ninguém se perder no meio da galera.
Eu nunca tinha ouvido uma baleia antes. Quando Kaleo jogou o hidrofone na água e todo mundo ficou em silêncio, meio que esperava não ouvir nada. Mas aí veio aquele som profundo, tipo um gemido — como alguém cantando debaixo d’água, só que muito maior. Um garoto perto de mim sussurrou “uau” e, sinceramente, eu também. Vimos duas jubartes emergindo a uns quinze metros da Praia de Keawakapu — uma delas soltou um jato tão perto que senti a névoa no rosto (não sei se era água do mar ou meu próprio fôlego, de tanta emoção). As baleias se moviam devagar, mas dava pra sentir o peso delas em cada ondulação.
Kaleo contou histórias de como essas jubartes viajam o caminho todo do Alasca até Maui todo inverno. Ele apontou umas cicatrizes nas costas de uma e disse que podem ser de batalhas antigas lá no norte — ele conhecia elas quase como vizinhas. Em um momento, tentei repetir “kohola” (baleia) em havaiano; Kaleo riu e me corrigiu com carinho — eu realmente pronunciei errado. O sol ficava se escondendo atrás das nuvens, mas ninguém se importava; todo mundo esperava outro golpe de cauda ou salto. O tempo voou lá fora. Na volta, o pessoal ficou mais quieto — talvez ainda pensando naquelas canções subaquáticas ecoando na cabeça.
O passeio sai da rampa de barcos de Kihei, no sul de Maui.
O grupo é limitado a 20 pessoas por passeio.
A idade mínima é 8 anos; a máxima recomendada é 65 devido ao caráter aventureiro do passeio.
Não, gestantes não são recomendadas para este passeio.
Não, é necessário chegar por conta própria até a rampa de barcos de Kihei para o check-in.
Sim, o passeio garante avistamento de baleias na temporada (dezembro a maio).
Sim, há um hidrofone a bordo para ouvir as canções das baleias ao vivo.
Não é recomendado para pessoas com lesões nas costas ou pescoço, ou com problemas cardiovasculares.
Seu dia inclui encontro na rampa de barcos de Kihei para check-in (estacionamento gratuito), passeio rápido em raft firme com grupo pequeno, comentários ao vivo de um naturalista marinho que usa hidrofone para você ouvir as baleias cantando embaixo d’água — e avistamento garantido durante a temporada de migração, antes de voltarmos juntos para a costa.
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