Viva o coração vulcânico do Havaí ao explorar grutas de lava perto de Hilo com um guia local, passear por jardins japoneses tranquilos, admirar as cores da névoa em Rainbow Falls, caminhar pela praia de areia preta formada pelo Kilauea e compartilhar histórias durante o almoço em uma cidade marcada pela lava.
Jamais vou esquecer quando saí da van em Hilo e pensei: “Espera, isso é vapor?” Nosso guia, Kaleo, só sorriu e apontou para o chão, que ainda guardava o calor do Kilauea. O ar tinha um cheiro meio metálico — como chuva em pedras quentes — e um doce pegajoso das flores por toda parte. Começamos pelos Jardins Liliʻuokalani, que pareciam um oásis de paz depois da agitação do porto. Tentei falar o nome certo; Kaleo não corrigiu, mas deu uma risadinha. As lanternas de pedra e as pontes vermelhas me lembraram daqueles cartões-postais antigos que minha avó mandava.
Enquanto cruzávamos o centro de Hilo, Kaleo contou sobre tsunamis antigos — a loja do tio dele foi levada por um deles. Isso fez a visita às Rainbow Falls ser ainda mais especial; dava para ouvir a água antes de ver, e quando finalmente vimos, um arco-íris tênue surgia na névoa. Todo mundo ficou em silêncio por um instante. Depois fomos para o Parque Estadual das Grutas Kaumana. Confesso que hesitei naquelas escadas íngremes para descer na caverna de lava (meus joelhos já não são os mesmos), mas lá dentro... parecia outro mundo. O ar fresco, as paredes com manchas ferrugem — Kaleo explicou que tudo isso foi esculpido pelo Mauna Loa há muito tempo. Meus sapatos ficaram enlameados, mas valeu cada passo.
Seguimos para Pahoa — uma cidade que parece ter parado no tempo, mas de um jeito bom. Calçadas de madeira antigas, alguém tocando ukulele na varanda. Ver onde a lava de 2018 quase destruiu tudo foi impactante; pedras negras engolindo ruas e quintais. Almoçamos em uma deli local (provei o loco moco — bagunçado, mas delicioso), depois caminhamos entre aquelas árvores de lava estranhas, que pareciam esculturas deixadas pelo fogo. E por fim, a nova praia de areia preta — ainda quente sob os pés, fruto das erupções recentes. Não dá para nadar ali (as ondas são fortes), mas guardei uma pedrinha de lembrança.
Não esperava me sentir tão pequeno diante de uma terra que ainda se transforma sob nossos pés. Nem sempre é bonito — às vezes é cru, até um pouco triste — mas não consigo parar de pensar naquele silêncio em Rainbow Falls, quando parecia que todo mundo respirava mais devagar por um instante. Então, se você quer conhecer o lado selvagem do Havaí de verdade — com alguém que nasceu aqui — esse safari vulcânico em Hilo é pra você.
O passeio dura cerca de 6 horas, do embarque ao desembarque.
Sim, há traslado direto do porto de Hilo ou do hotel, com permissões especiais para passageiros de cruzeiros.
Você vai conhecer os Jardins Liliʻuokalani, Rainbow Falls, o Parque Estadual das Grutas Kaumana (túneis de lava), a cidade de Pahoa, a trilha das árvores de lava, áreas afetadas por erupções recentes e a mais nova praia de areia preta do Havaí.
Não, o almoço não está incluído, mas há uma parada em uma deli ou vendedor local onde você pode comprar sua comida.
É necessário conseguir caminhar em terrenos irregulares e subir escadas íngremes; não é recomendado para pessoas com mobilidade reduzida ou problemas de saúde.
Sim, a entrada na caverna de lava é opcional; você pode escolher não entrar.
Sim, o passeio acontece faça chuva ou faça sol; recomendamos levar uma capa de chuva leve por precaução.
O roteiro é ajustado para coincidir com os horários de chegada e partida do seu navio; o retorno pontual é garantido.
Seu dia inclui traslado direto do porto de Hilo ou do hotel (com permissões para passageiros de cruzeiros), água engarrafada durante todo o passeio, entrada em locais como o Parque Estadual das Grutas Kaumana e os Jardins Liliʻuokalani, além de uma parada tranquila para almoço em uma deli ou vendedor local antes de retornar com segurança ao ponto de partida.
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