Você vai caminhar por praias ventosas na costa de Moray, provar a sopa defumada Cullen skink numa vila pequena, avistar focas ou aves marinhas em Spey Bay e degustar whisky Speyside de verdade na destilaria Strathisla, sempre acompanhado por um guia. Prepare-se para momentos de beleza silenciosa — e talvez umas risadas — antes de voltar para Inverness.
A primeira coisa que lembro é do vento — não forte demais, mas o suficiente para despertar assim que saímos perto da Baía de Findhorn. Nossa guia, Isla, apontava para os barcos de pesca balançando no porto, e o sotaque dela deixava tudo ainda mais poético. A areia estava gelada sob meus sapatos e havia aquele cheiro salgado misturado com algo doce vindo de uma padaria próxima. Tentei pronunciar “Findhorn” do jeito dela, mas desisti depois de duas tentativas — ela só sorriu e disse que eu estava quase lá.
Seguimos pela costa de Moray, parando no Bow Fiddle Rock. Realmente parece um arco de violino, embora eu ficasse apertando os olhos para enxergar direito — talvez seja só comigo. As falésias são baixas, mas impressionantes; gaivotas por todo lado, seus chamados ecoando nas pedras. Em Cullen, parecia que todo mundo se conhecia (ou fingia). Tem uma lojinha com sorvete caseiro — peguei um mesmo com o frio de uns 12°C. Também experimentei a sopa Cullen skink, que é defumada e confortante de um jeito que eu não esperava. Nosso grupo ficou um tempo só andando pela praia em silêncio; às vezes, isso vale mais que conversa.
Mais tarde, em Spey Bay, ficamos de olho na água procurando golfinhos (sem sorte), mas vimos algumas focas descansando nas pedras. Isla contou sobre as aves marinhas que fazem ninho ali na primavera — dizem que se tiver sorte dá para ver papagaios-do-mar. Não vimos nenhum, mas alguém jurou que ouviu um? Nem sei como reconhecer, pra ser sincero. Aberlour foi uma parada rápida para provar doces locais (tablet tão doce que até doeu o dente) antes de entrar na região do whisky.
Eu nunca tinha entrado numa destilaria antes da Strathisla — tudo cheira a malte, madeira e um toque floral que não consegui identificar. A degustação foi tranquila; nosso anfitrião explicou cada passo sem parecer decorado. Tentei identificar os sabores como ele descrevia (“carvalho adocicado”?) mas, no fim, o whisky só parecia quente, forte e delicioso depois de tanto ar do mar. No caminho de volta, passamos por Carrbridge e paramos na antiga ponte de pedra de 1717 — pedras cobertas de musgo, rio passando por baixo — e, sinceramente, parecia que o tempo desacelerou por um instante ali. Ainda lembro daquela vista de vez em quando.
O tour dura o dia todo, saindo de Inverness pela manhã e retornando à noite.
Não, não há busca no hotel — o ponto de encontro é num local central em Inverness.
Sim, visitamos a destilaria Strathisla em Speyside para uma degustação guiada ou tempo na loja e bar.
Crianças menores de 5 anos não são permitidas por questões de segurança.
Ver papagaios-do-mar não é garantido; é possível avistar focas ou outros animais em Spey Bay, dependendo da época e sorte.
Não há almoço incluso; você terá tempo livre em vilas como Cullen ou Aberlour para comprar comidas ou lanches locais.
O grupo varia, mas é mantido pequeno para uma experiência mais pessoal; às vezes, ônibus maiores podem ser usados se necessário.
O dia inclui transporte em veículo com ar-condicionado e guia escocês falando inglês durante todo o percurso. Paradas guiadas na Baía de Findhorn, Bow Fiddle Rock, vila de Cullen (com tempo para comida local), observação de animais em Spey Bay ou Aberlour conforme a estação, entrada na destilaria Strathisla para degustação ou visita à loja/bar, além de uma pausa na histórica ponte de pedra em Carrbridge antes do retorno a Inverness.
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