Viva o Egito antigo diante das Pirâmides de Gizé com um guia local, explore os tesouros do Museu Egípcio de Cairo e perca-se no bazar animado de Khan El Khalili. Saboreie chá de hortelã onde os locais se encontram e leve histórias que vão ficar para sempre.
Mal saímos da van e as Pirâmides de Gizé simplesmente surgiram diante de nós. Você vê elas em fotos a vida toda, mas estar ali, com a areia rangendo sob os pés e o ar um pouco empoeirado (ainda não estava quente, graças a Deus), é outra história. Nosso guia, Ahmed, nos chamou para um ponto onde dava para ver as três pirâmides alinhadas. Ele contou várias histórias sobre Khufu e seus “projetos de construção ambiciosos” (palavras dele). Tentei imaginar carregando aquelas pedras — impossível. Tinha um camelo por perto fazendo aquele som estranho; alguém me ofereceu uma carona, mas acabei não aceitando. Tiramos a clássica foto em grupo com as pirâmides ao fundo — meu cabelo ficou todo bagunçado com o vento, mas tudo bem.
Depois seguimos para o Museu Egípcio no centro da cidade. O trajeto já é uma experiência à parte — o trânsito de Cairo é uma loucura que ninguém vence, mas o Ahmed só ria e apontava prédios que antes eram palácios. Dentro do museu, o ar-condicionado faz um alívio (ufa!), e a primeira impressão é meio avassaladora — ouro por todos os lados. A máscara de Tutancâmon é menor do que eu imaginava, mas perto é ainda mais impressionante. O Ahmed mostrou detalhes minúsculos em algumas joias que eu jamais teria notado; ele realmente manja muito. Em algumas salas, o cheiro de papel antigo me lembrou as bibliotecas da escola lá de casa.
O bazar Khan El Khalili foi o último destino — e que barulho bom! Vendedores chamando em árabe, o tilintar dos copos de chá no café El Fishawi (paramos para um chá de hortelã; doce e refrescante ao mesmo tempo), cores por toda parte — lenços, luminárias, especiarias empilhadas como mini pirâmides. Tentei pechinchar por uma luminária de latão e provavelmente paguei mais do que devia, mas o vendedor sorriu como se soubéssemos que não fazia tanta diferença. Caminhar por aquelas vielas estreitas com o guia abrindo caminho parecia entrar na memória de outra pessoa. No caminho de volta ao hotel, fiquei pensando em como tudo aqui é tão antigo — e ainda assim tão vivo.
O passeio costuma durar cerca de 8 horas, incluindo o deslocamento entre os pontos.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel está incluso para a maioria dos hotéis em Cairo e Gizé.
É possível entrar em uma pirâmide pagando uma taxa extra no local; seu guia ajuda a organizar se desejar.
As entradas padrão estão incluídas; áreas especiais como a Sala das Múmias ou o interior das pirâmides têm custo adicional.
Não há almoço incluso, mas há paradas para lanches ou bebidas, como no café El Fishawi em Khan El Khalili.
Sim, você terá um tempo para explorar e fazer compras no seu ritmo antes de voltar.
O passeio envolve caminhadas e algumas escadas; é recomendado ter condicionamento moderado, mas famílias costumam participar sem problemas.
Use calçados confortáveis e roupas leves; leve proteção solar especialmente para o platô de Gizé.
Seu dia inclui transporte em minivan com ar-condicionado, água engarrafada durante todo o passeio, todas as entradas principais pagas e acompanhamento de um egiptólogo qualificado que compartilha curiosidades locais em cada parada — das pedras milenares de Gizé aos momentos de chá de hortelã em Khan El Khalili, antes de te levar de volta ao hotel com segurança.
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