Você sai de Hurghada antes do amanhecer para um dia cheio de experiências reais: explorar os corredores silenciosos do Museu Egípcio, estar frente a frente com as pedras milenares das Pirâmides de Gizé, conhecer a Esfinge de perto e almoçar com vista — tudo guiado por locais que conhecem cada história por trás das pedras.
Confesso que quase desisti quando o despertador tocou às 2h45 em Hurghada. Mas tem algo em saber que você vai ver as Pirâmides de Gizé que te faz levantar — mesmo com sono. A viagem foi longa, mas meio hipnótica; passamos por trechos de areia que brilhavam como prata sob os faróis do ônibus. Nosso guia de transfer distribuiu água e conferiu se todos estavam bem (valorizei isso mais do que imaginei). Quando chegamos ao Cairo, eram quase nove e meia, e encontramos nosso guia egiptólogo, que nos chamou pelo nome — um detalhe simples, mas que fez toda a diferença.
O Museu Egípcio foi a primeira parada. Não esperava sentir um silêncio tão profundo lá dentro — um clima estranho, apesar da multidão. O ar tinha um cheiro meio doce e empoeirado, talvez de papel antigo ou só da idade do lugar. O guia mostrou a máscara dourada de Tutancâmon e contou como ela foi escondida durante a guerra. Tentei imaginar alguém passando furtivamente por esses corredores com um tesouro tão valioso debaixo do braço. Depois veio o grande momento: o Platô de Gizé. Ao sair perto das pirâmides, senti o sol forte e o vento no rosto. Já tinha visto fotos mil vezes, mas estar ao lado daquelas pedras faz você se sentir pequeno — de um jeito bom.
Andamos pela pirâmide de Quéops (a maior), depois fomos para Quéfren e Miquerinos. Perto dali, rolavam passeios de camelo — um cara gritou “táxi!” e sorriu como se dissesse isso há séculos. Nosso guia explicou como construíram aquelas maravilhas (ainda não entendo direito) e depois descemos até a Esfinge. O nariz realmente falta — ao vivo é mais impactante do que nas fotos. Alguém atrás de mim fez uma piada sobre cirurgia plástica antiga; até a Esfinge parecia estar sorrindo.
O almoço foi num restaurante local onde, se você esticar o pescoço, consegue ver as pontas das pirâmides. Frango assado, arroz, pão — aquele tipo de comida que enche depois de horas em pé. Depois tinha opção de passeio de barco no Nilo ou oficina de papiro (eu pulei os dois — precisava de ar), mas alguns voltaram cheirando a perfumes e bem felizes. Na volta para Hurghada, todo mundo ficou quieto ou cochilando, só o motorista cantava baixinho uma música árabe no rádio — até hoje lembro daquela vista saindo do Cairo ao entardecer.
O tour dura cerca de 18 a 20 horas, incluindo os transfers entre Hurghada e Cairo.
Sim, o transfer de ida e volta do hotel em Hurghada está incluso.
Você visita o Museu Egípcio, as Pirâmides de Gizé (Quéops, Quéfren e Miquerinos), a Grande Esfinge e almoça em um restaurante local.
Sim, o almoço em restaurante local no Cairo está incluso (bebidas à parte).
As entradas para os locais incluídos são cobertas, dependendo da opção escolhida.
Sim, um guia egiptólogo acompanha o grupo durante o passeio no Cairo.
Sim, há pickups disponíveis em hotéis de Elgouna, Hurghada, Sahl Hashish, Makadi Bay e Safaga.
Sim, há uma parada opcional em oficinas de papiro e perfumes para quem quiser comprar.
Seu dia inclui transfer cedo do hotel em Hurghada (ou resorts próximos), transporte ida e volta em ônibus com ar-condicionado e guia de transfer a bordo, entrada rápida no Museu Egípcio e nas Pirâmides de Gizé (conforme opção), guia egiptólogo durante o passeio no Cairo, água mineral durante todo o tour, almoço tradicional egípcio perto das pirâmides (bebidas à parte), além de paradas opcionais em oficinas locais antes do retorno no fim da noite.
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