Você começa lá no alto de La Fortuna, voando nas tirolesas sobre cânions da selva, depois desce remando nas corredeiras Classe II-III do Rio Balsa com guias que realmente fazem você rir. Tem pausas pra fruta fresca no meio do rio e um almoço típico numa fazenda local antes do retorno — prepare-se para adrenalina, sapatos sujos e talvez novas amizades no fim do dia.
A primeira coisa que lembro é de estar no pé daquela torre altíssima, olhando pra cima e pensando: “Isso é mais alto do que parecia nas fotos.” O ar estava pesado — aquele cheiro verde e úmido que só se sente perto do Arenal. Nosso guia, Diego, sorriu enquanto conferia meu cinto e falou algo sobre “vuelo de pájaro” — voo de pássaro. Ri, mas as mãos suavam. Subir aqueles degraus parecia não ter fim, até que, de repente, você está voando — juro que mal ouvi o zumbido da tirolesa por causa do meu coração acelerado. Lá embaixo: a Cachoeira La Fortuna, toda envolta em névoa e barulho branco. Tentei enxergar a cidade entre as árvores, mas só vi flashes de verde e céu.
Depois de cruzar o que parecia metade da Costa Rica (Diego disse que um cabo tinha quase um quilômetro), atravessamos uma ponte suspensa que balançava — não sei se minhas pernas tremiam de nervoso ou de empolgação. Tem uns momentos rápidos pra recuperar o fôlego entre as tirolesas; lembro de uma garotinha na nossa frente rindo toda vez que o pai tentava falar “Arenal” certinho. Lá em cima é barulhento — pássaros, vento, gente vibrando ao aterrissar. E de repente, acabou a parte da tirolesa e partimos pro rafting.
O Rio Balsa parece mais calmo do que é de verdade. Depois que colocamos os capacetes (o meu ficou meio torto o dia todo), o guia de rafting José deu uma aula rápida sobre remada e segurança — ele não parava de brincar que “Pura Vida” era “segura firme.” A água estava mais fria do que eu esperava quando espirrava; em um momento giramos tão rápido que perdi a noção de qual lado era a correnteza. Tem um cheiro forte das pedras e das folhas molhadas — difícil de explicar, mas bem diferente do que sentimos no topo da copa das árvores. Paramos numa faixa de areia pra comer pedaços de abacaxi; juro que a fruta tem outro sabor depois de ser jogado pelas corredeiras por uma hora.
O almoço foi num lugar aberto chamado Vida Campesina — feijão, arroz, frango cozido com um tempero docinho (José falou que era urucum?). A mesa ficou em silêncio por um instante quando todo mundo começou a comer — aquele silêncio de fome que mostra o quanto a gente gastou energia. Ainda fico pensando na vista pro Vulcão Arenal enquanto tomava um café local surpreendentemente bom. Então, se você quer um dia que acelere seu coração por vários motivos… esse é o passeio.
O passeio ocupa quase o dia todo, incluindo transfer; conte cerca de 2 horas de rafting, mais o tempo para tirolesa e almoço.
Sim, o transporte de ida e volta do seu hotel em La Fortuna ou região do Arenal está incluso.
As corredeiras do Rio Balsa são de Classe II-III neste passeio.
Sim, o almoço é servido no Arenal Vida Campesina após as atividades.
A idade mínima é 8 anos; não recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna.
Sim, espere se molhar — use roupa de banho e calçados que fiquem firmes nos pés.
Sim, opções vegetarianas estão disponíveis se solicitadas no momento da reserva.
Use roupa de banho por baixo das roupas e calçados que não saiam dos pés; deixe objetos de valor em casa, pois podem se perder ou molhar.
O seu dia inclui transporte com ar-condicionado de ida e volta do hotel, todo o equipamento necessário como capacete e colete para as duas atividades, acompanhamento de guias locais multilíngues durante tirolesa e rafting, lanches refrescantes como frutas na margem do rio, bebidas nos intervalos, além de um almoço tradicional costarriquenho no Arenal Vida Campesina antes de voltar para casa cansado, mas feliz.
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