Você vai caminhar pela Comuna 4 em Medellín com quem vive essas histórias todos os dias — ouvindo sobre resistência, provando empanadas fresquinhas de rua, entendendo como saúde e educação moldam a vida ali. Espere risadas, perguntas difíceis, respostas sinceras — e talvez um pouco de salsa ao fundo.
Você desce do ônibus em Moravia e parece que a cidade muda sob seus pés — cores mais vivas, o ar carregado do cheiro de óleo quente e uma música tocando atrás de algum muro. Nosso guia já nos acenava, sorrindo ao lado de uma mulher que se apresentou como a embaixadora da comunidade. Ela cresceu ali. Confesso que não esperava me sentir tão acolhido. Há uma mistura de orgulho e malícia na voz dela quando começa a contar como a Comuna 4 surgiu como um bairro “ilegal” nos anos 60 — não uma história de livro, mas as ruas da infância dela mesmo. Eu sentia o cheiro de sabão e de banana frita vindo das janelas abertas. O rádio de alguém tocava salsa, alto o suficiente para me fazer sorrir.
Nos aventuramos mais fundo no bairro, passando por muros grafitados com times de futebol (Atlético ou Nacional — pelo visto, tem que escolher um lado). A embaixadora parou na La Resistencia de Moravia e explicou por que as famílias se recusaram a sair durante os planos do governo de removê-las. Não era raiva — mais uma esperança teimosa do que qualquer outra coisa. Sentamos num muro baixo enquanto o guia explicava o sistema de saúde da Colômbia e por que tanta gente ainda trabalha vendendo na rua, mesmo com os programas sociais. Sinceramente, nunca tinha parado para pensar na complexidade disso até ouvir ali, no lugar onde tudo acontece.
Depois, buscamos sombra perto da Fundación Oasis Urbano e conversamos sobre educação — como o sistema de estratos influencia desde a escolha da escola até o preço do aluguel. O sol estava quente, mas uma brisa trazia um cheiro de coentro do almoço de alguém por perto. Aí vieram as empanadas — pequenas, as menores que já vi, mas cheias de sabor (e pimenta). A embaixadora riu quando tentei falar em espanhol; provavelmente arruinei, mas ela disse que eu tinha “espírito”.
Quando chegamos ao campo de futebol, as crianças já chutavam a bola levantando poeira e gritando umas com as outras. A embaixadora contou sua própria história de resistência e esperança — não aquela versão de filme, mas a vida real, sabe? Terminamos no Centro Cultural que eles construíram juntos, e até hoje penso naquele orgulho teimoso que se sente em cada canto. Não era nada perfeito ou polido, mas parecia verdadeiro de um jeito que eu não esperava.
O passeio costuma durar cerca de meio período, dependendo do ritmo do grupo e das perguntas.
Sim, você vai provar pequenas empanadas típicas durante o passeio.
Um guia profissional bilíngue e um líder local que cresceu na Comuna 4 conduzem o tour juntos.
Sim, os guias contam tanto histórias oficiais quanto relatos pouco conhecidos sobre a transformação de Moravia ao longo dos anos.
O tour inclui paradas para falar sobre o sistema de saúde, acesso à assistência social, educação e a estrutura dos estratos sociais.
Sim, é indicado para todos os níveis de condicionamento físico, segundo os organizadores.
Sim, animais de serviço são bem-vindos nessa experiência.
Você pode usar transporte público próximo; os detalhes do ponto de encontro são enviados após a reserva.
Seu dia inclui uma caminhada pela Comuna 4 com um guia bilíngue profissional e um líder local que chama Moravia de casa; durante o percurso, você vai parar para um petisco com empanadas fresquinhas de rua antes de finalizar juntos no Centro Cultural.
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