Você embarca em Protaras, passa por barcos de pesca e capelas, e nada em lugares cristalinos como Green Bay e Blue Lagoon — talvez até veja tartarugas pelo caminho. Espere risadas no deck, histórias do guia local e tempo para curtir sol ou sombra enquanto desliza pela costa de Chipre.
“Será que isso é mesmo uma tartaruga?” alguém sussurrou enquanto nos inclinávamos sobre o corrimão, tentando enxergar na água límpida da Green Bay. Nosso guia, Andreas, só sorriu — ele já tinha visto aquilo antes. Eu ainda estava pingando da minha primeira natação (o sal deixou minha pele repuxada e arrepiada), mas nem liguei. O barco tinha saído do píer de Protaras cerca de uma hora antes, passando por pequenos barcos de pesca perto da capelinha de Pernera — branca e azul como um cartão-postal, mas com um leve cheiro de incenso se você chegasse perto. Os moradores acenavam do cais. Tentei retribuir sem deixar minha toalha cair.
A primeira parada foi Fig Tree Bay, que na real parecia ainda mais dourada do que nas fotos. Tem algo em ouvir conversas em grego misturadas com os respingos da água e o som das gaivotas que faz o lugar parecer menos turístico e mais… bem, verão mesmo. Andreas apontou a única figueira (não é nada de especial, mas ele disse que está ali há mais tempo que qualquer um de nós). Passamos por penhascos de calcário e ancoramos na Green Bay para fazer snorkel — a água estava gelada no começo, mas tão transparente que dava para ver a própria sombra na areia lá embaixo. Foi ali que vimos a tartaruga — lenta, com cara de antiga, sem se importar com a gente.
Depois veio Konnos Bay: trinta minutos para flutuar ou só deitar no deck e ver a luz do sol dançando nas ondas. Não é permitido mergulhar ali (muitas tartarugas fazem ninho), o que achei justo. Alguém deixou os óculos de snorkel caírem e uma criança os pescou com uma rede — todo mundo aplaudiu, só por estar feliz de estar ali. O ar tinha um cheiro leve de protetor solar e pinho vindo da floresta do Cape Greco. Depois passamos pela capela Agioi Anargyroi, no alto de um penhasco sobre uma caverna; Andreas contou que casais vêm aqui para casar porque “os santos trazem sorte”. Ele piscou, como se soubesse de algo que a gente não sabia.
A última parada para nadar foi na Blue Lagoon — sinceramente, eu não queria sair da água. Você podia pular de qualquer dos decks (eu desisti depois de ver a Li fazer um salto bomba; ela riu quando eu hesitei). A água era quase transparente demais; parecia que você estava flutuando no nada. Voltando para Protaras com o cabelo molhado e o sal nos lábios, fiquei pensando naquele momento tranquilo vendo a tartaruga deslizar por baixo da gente — lenta e indiferente a tudo que acontecia acima.
O passeio sai do píer de Protaras, na costa leste de Chipre.
Sim, há paradas para nadar em Konnos Bay e Blue Lagoon durante o passeio.
Sim, no Green Bay, onde as tartarugas marinhas costumam aparecer.
É permitido mergulhar na Blue Lagoon, mas não em Konnos Bay por causa das áreas de nidificação das tartarugas.
Sim, o barco tem banheiro disponível.
Não, o passeio inclui apenas paradas para nadar e alguns serviços leves.
Sim, bebês e crianças pequenas podem participar, usando carrinho de bebê ou similar.
Sim, há opções de transporte público perto do píer de Protaras.
Seu dia inclui paradas para nadar em Konnos Bay e Blue Lagoon (com mergulho permitido na Blue Lagoon), coletes salva-vidas para segurança, WiFi a bordo para compartilhar os avistamentos de tartarugas na hora, folhetos multilíngues para pegar emprestado (e, esperamos, lembrar de devolver), além de todas as taxas e impostos inclusos para você curtir sem preocupação — e banheiro disponível caso precise entre os mergulhos.
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