Você vai rodar pelas ruas antigas de Lhasa, cruzar altos passos do Himalaia e chegar ao Acampamento Base do Everest com um grupo pequeno e guia tibetano local. Prepare-se para momentos de silêncio sob picos dourados, chá de manteiga compartilhado em vilarejos e a sensação real de atravessar mundos ao descer para o Nepal. Não é fácil — mas é sincero e inesquecível.
"Você vê aquela montanha? Ali embaixo é o Lago Yamdrok", disse nosso motorista, apontando pela janela enquanto a estrada subia. O ar já estava rarefeito dentro da van, e minha cabeça parecia leve — até que o lago brilhou em um turquesa intenso sob um raio de sol, e por um instante esqueci da altitude. Nosso guia tibetano, Tenzin, passou garrafas térmicas com chá de manteiga e sorriu quando experimentei. Salgado, denso, meio reconfortante depois do choque inicial. Tínhamos acabado de sair de Lhasa naquela manhã, depois de dois dias explorando a Barkhor Street e vendo monges debaterem no Mosteiro Sera — mas já parecia outro mundo ali fora.
A viagem de Lhasa a Kathmandu é longa — sete dias contando cada manhã cedo e chegada tarde — mas cada parada tem seu próprio ritmo. Em Shigatse acordamos com bandeiras de oração tremulando sobre os telhados; em Gyantse, vi uma senhora girar sua roda de oração enquanto vendia queijo seco de iaque (comprei por curiosidade, não virou meu lanche favorito). O dia em que chegamos ao Acampamento Base do Everest foi intenso: vento cortante passando por todas as roupas que eu usava, poeira rodopiando ao redor do Mosteiro Rongbuk, onde monges e monjas vivem juntos. No pôr do sol, o pico do Everest ficou dourado por uns cinco minutos. O silêncio tomou conta, só quebrado por um sussurro de “uau” — até hoje lembro daquela calma.
Passar por altitudes acima de 5.000 metros não é brincadeira (dão oxigênio na van se precisar), mas descer até Gyirong, perto do Nepal, foi como pousar em outro planeta — de repente, florestas e cachoeiras ao lado da estrada. Nosso grupo já estava entrosado: dividindo lanches, trocando histórias sobre casa em jantares simples nas pousadas. Tenzin nos ajudou a pendurar bandeiras de oração no Passo Simila; ele fez um nó que até hoje não consegui repetir.
Deixar o Tibete na fronteira foi uma despedida cheia de emoção. O guia conferiu nossos documentos pela última vez, apertou as mãos de todos — “Boa viagem para Kathmandu”, disse, antes de nos mandar seguir rumo ao Nepal. Tem tanta coisa que eu não esperava nesse tour terrestre de Lhasa a Kathmandu: o gosto do chá de manteiga de iaque que ficou horas na boca, o silêncio das 5 da manhã esperando a primeira luz do Everest. Se está pensando nessa rota... leve meias quentinhas e mente aberta.
O tour tem 7 dias, desde a chegada em Lhasa até a fronteira com o Nepal perto de Kathmandu.
Sim, o transfer do aeroporto ou estação em Lhasa está incluso em horários pré-definidos.
Sim, o operador cuida da Permissão de Viagem para o Tibete se você reservar com pelo menos 12 dias úteis de antecedência.
Algumas refeições estão incluídas, como almoço com uma família local; a maioria dos jantares não está especificada, mas água é fornecida diariamente.
Você ficará em hotéis 3 estrelas (quartos duplos) nas cidades e em pousadas simples ou dormitórios perto do Acampamento Base do Everest.
Este tour não é recomendado para grávidas ou pessoas com problemas cardíacos devido à alta altitude.
Sim, garrafas de oxigênio são fornecidas no veículo para segurança dos passageiros nos altos passos.
Sim, as taxas para todos os locais listados, como Palácio Potala e Acampamento Base do Everest, estão incluídas.
Seu pacote inclui transfer do hotel em Lhasa e desembarque na fronteira com o Nepal, todas as permissões do Tibete organizadas antecipadamente, ingressos para todos os pontos do roteiro (como Palácio Potala e Mosteiro Rongbuk), transporte confortável em van com motorista local experiente que conhece bem o caminho (e provavelmente vai contar histórias durante a viagem), água engarrafada o dia todo, seguro para imprevistos — além do suporte do seu guia tibetano que fala inglês, cuidando da logística para você aproveitar a paisagem sem se preocupar com papelada ou rotas.
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