Transforme sua escala em Guangzhou numa verdadeira aventura: explore as esculturas do Templo Chen Clan, caminhe sob a Torre Canton, descubra a charmosa Ilha Shamian e saboreie dim sum com um guia local que conhece todos os atalhos. Você vai voltar com histórias e, quem sabe, uma vontade de comer bolinhos de camarão para sempre.
“Tá com fome?” Foi assim que Li me recebeu no aeroporto, logo depois de eu aterrissar em Guangzhou. Eu estava cansado, com os olhos meio fechados, e só conseguia agradecer por alguém saber para onde ir. O ar lá fora estava pesado e com um toque adocicado, como chuva caindo sobre pedra. Entramos no carro dela — com uma playlist de Cantopop antigo rolando de fundo — e ela me perguntou o que eu queria conhecer. Nada decorado, só uma conversa de verdade. Eu gaguejei algo querendo ver o antigo e o moderno, então começamos pelo Salão Ancestral Chen Clan. As esculturas lá — madeira fria ao toque, dragões de pedra espreitando nos cantos — eram muito mais detalhadas do que qualquer foto poderia mostrar. Li contou histórias das famílias que construíram o lugar; até apontou um cantinho onde estudantes ainda vão rezar antes das provas.
Depois, fomos rapidinho para a Torre Canton. É impressionante como a cidade muda rápido, saindo dos pátios silenciosos para arranha-céus de vidro que tocam o céu. Embaixo da torre, dá para ouvir o trânsito misturado com o som do rio — um caos estranho, mas tranquilo. Eu não subi (medo de altura venceu), mas Li falou que a vista 360 graus lá de cima é incrível para quem tem coragem. Em vez disso, caminhamos um pouco à beira do Rio Pérola; uma brisa trazia cheiros de comida de rua — gengibre, massa frita, e um aroma floral que não consegui identificar.
O almoço foi na Ilha Shamian, cheia de ruas arborizadas e prédios coloniais desbotados. Entramos num lugar que Li gosta para comer dim sum — ela pediu para nós, porque meu mandarim é péssimo (ela riu quando tentei falar “har gow”). Os bolinhos de camarão eram quase transparentes; morder um deles era como provar água fresca da primavera com cebolinha ao mesmo tempo. Tinha uns velhinhos jogando cartas perto, com vozes que subiam e desciam em risadas. Foi fácil querer ficar lá mais tempo do que deveríamos.
Se você tiver tempo sobrando antes do voo (eu tive), Li sugere outros passeios — talvez a Baía Lychee ou um mercado de ervas selvagens, onde tudo cheira forte e terroso. Ela é superflexível; nada parecia corrido ou forçado. No fim, ela me deixou de volta no Aeroporto Baiyun com tempo de sobra para respirar antes do embarque. Até hoje, quando alguém fala de Guangzhou, eu lembro daquele primeiro bolinho de dim sum — sabe como é?
A duração depende do tempo da sua escala; a maioria dos visitantes fica entre 5 e 8 horas entre os voos.
Sim, o traslado de ida e volta no Aeroporto Internacional Baiyun está incluso com seu guia local.
Claro! O roteiro é flexível e pode ser adaptado aos seus interesses e ao tempo disponível.
Inclui um almoço tradicional de dim sum cantonesa; podemos adaptar para preferências alimentares.
Sim, as taxas de entrada para os principais pontos, como o Templo Chen Clan, já estão no pacote.
Seu dia inclui traslado no aeroporto com um guia local simpático e motorista, todas as entradas (como o Templo Chen Clan), além de um almoço clássico de dim sum num lugar querido pelos moradores, antes de te levar de volta ao Aeroporto Baiyun com conforto e no horário certo para seu próximo voo.
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