Essa é sua chance de explorar os rios e cachoeiras selvagens de Coyhaique com guia local, provar um autêntico asado chileno em um rancho de verdade (com frutas frescas se tiver sorte) e curtir vistas incríveis do glaciar acima de Puerto Chacabuco — tudo em um passeio tranquilo que vai ficar na memória muito depois de você zarpar.
“Vê aquela curva no rio?” perguntou nossa guia, Marcela, enquanto balançávamos pela estrada saindo de Puerto Chacabuco. As janelas estavam entreabertas — senti o cheiro de grama molhada e algo defumado no ar, talvez vindo de um fogão a lenha distante. Mal havíamos deixado o porto e já parecia que tínhamos entrado em outro mundo; ovelhas pontilhavam as colinas e o rio Simpson brilhava prateado entre os bosques de lenga. Alguém na frente tentou pronunciar Coyhaique (“coy-ai-quei”) e Marcela sorriu, corrigindo com delicadeza — disse que significa “entre os rios” na língua local. Gostei disso.
Paramos na Cascada Virgen justo quando um raio de sol atravessou as nuvens — a água caía sobre pedras cobertas de musgo, a névoa fresca bateu no meu rosto. Atrás da cachoeira, quase não vi um pequeno altar, e Marcela contou que os moradores vêm aqui para pedir bênçãos. Não sou religiosa, mas havia algo naquele silêncio e na forma como todos ficaram quietos por um instante. Voltamos para o ônibus, seguindo para o próprio Coyhaique — que é maior do que eu esperava, mas ainda assim parece um refúgio longe de tudo.
O almoço foi em um rancho familiar nos arredores da cidade. O cheiro chegou primeiro: cordeiro assando na brasa, fumaça de madeira subindo ao céu. A família nos recebeu com sorrisos — bochechas rosadas pelo vento ou talvez de tanto rir. Comemos batatas colhidas naquela manhã (ainda com sabor da terra), salada com framboesas gordas e cordeiro tão macio que desmanchava ao cortar. Serviram vinho — ou cerveja, se preferisse — e nos mostraram o lugar: ovelhas balindo perto dos nossos pés, gansos seguindo uma das crianças. Tentei pegar frutas direto do pé; acabei com mais suco nas mãos do que na boca.
Na volta para Puerto Aysén, paramos para fotos no Mirador Puerto Chacabuco — o fiorde lá embaixo, o Glaciar Cóndor ao longe, um segredo pálido meio escondido pelas nuvens. Estava mais frio do que imaginei; o vento puxava minha jaqueta e me fez desejar ter trazido luvas. Mas ninguém parecia se importar — todos ficaram em silêncio por um momento antes de descer e voltar para o navio.
O passeio tem cerca de 5h30, incluindo paradas e almoço, antes de voltar ao navio.
Sim, inclui um almoço tradicional chileno com cordeiro, batatas, salada e uma bebida em um rancho local.
Com certeza — há paradas para fotos na cachoeira Cascada Virgen e no Mirador Puerto Chacabuco, com vista para o fiorde e o glaciar.
Sim, o transporte de ida e volta do porto de Puerto Chacabuco está incluso para passageiros de cruzeiros.
Seu dia inclui traslado direto do porto de Puerto Chacabuco com guia local, entradas nos parques quando necessário, almoço caseiro com churrasco chileno e vinho ou cerveja em um rancho perto de Coyhaique, além de bastante tempo para fotos antes de retornar ao navio à tarde.
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