Saia de Baku passando pelas montanhas rosa e branco conhecidas como Candy Cane, faça paradas em florestas e rios pelo caminho, e compartilhe um almoço caseiro com moradores da vila de Khinalug, no alto do Cáucaso. Prepare-se para risadas com traduções engraçadas, encontros inesperados com a vida selvagem e uma paz antiga das montanhas que fica com você muito depois de voltar.
“Isso não pode ser real”, murmurei, encostando a testa na janela enquanto cruzávamos a região de Khizi. As Montanhas Candy Cane realmente parecem pintadas — aqueles tons de rosa e branco em camadas, como se alguém tivesse fatiado um bolo. Nosso guia, Elchin, sorriu ao me ver hipnotizada. “Nas fotos, é mais vibrante”, disse ele, “mas é assim que elas realmente são.” O ar tinha um cheiro levemente metálico, quase como chuva sobre pedra, e só se ouvia o barulho dos pneus esmagando o cascalho. Paramos para tirar fotos, mas a maior parte do tempo só ficamos ali, admirando as listras. Acabei com poeira nos sapatos — valeu a pena.
Fizemos uma parada rápida perto da Montanha Cinco Dedos (Beshbarmag Dag). Elchin apontou para os peregrinos acendendo velas lá embaixo; pelo visto, as pessoas vêm aqui em busca de bênçãos. De longe parecia uma montanha comum, mas os pequenos rituais deram um charme especial. Depois, entramos na floresta de Gachrash — sombra fresca sob árvores altas, com passarinhos cantando e alguém vendendo chá de um velho garrafão térmico. Minhas mãos ainda estavam geladas quando chegamos ao rio Gudialchay; o sol brilhava na água e fomos tentando pular pedras (sem sucesso). Perto do Pico da Águia, Elchin gritou “Olha!” e, para nossa surpresa, uma águia dourada voou em círculos por quase meio minuto. Nunca pensei que me importaria tanto com pássaros, mas foi incrível.
A estrada para Khinalug ficou mais esburacada — em um trecho cruzamos uma ponte meio quebrada de SUV, e o silêncio tomou conta, só quebrado por risadas nervosas no banco de trás. Por volta das 14h, chegamos a Khinalug: casas de pedra empilhadas na encosta, crianças acenando dos telhados. O Sr. Rahman nos recebeu com um sorriso enorme e nos convidou para almoçar. Até hoje penso naquele pão — quentinho, com bordas defumadas saídas do forno de barro — e no ensopado de cordeiro que parecia ter o sabor do ar da montanha (ou talvez eu estivesse só com fome). Ele contava histórias em rajadas de azerbaijano enquanto Elchin traduzia aos poucos; às vezes, só ríamos porque não precisávamos de palavras.
Depois do almoço, passeamos pelas ruas de pedra, espiamos o museu minúsculo (cheio de ferramentas antigas de pastores) e observamos as nuvens se agarrando aos picos distantes. Parecia que o tempo desacelerava por ali. No caminho de volta para Baku, não parava de rever aquela primeira imagem das colinas listradas na minha cabeça — não tão vibrantes quanto no Instagram, mas de alguma forma mais reais por isso.
O passeio dura o dia todo, com saída pela manhã de Baku e retorno à noite.
Sim, o almoço é servido em uma casa local na vila de Khinalug.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel está incluído.
Sim, ambos os lugares fazem parte do roteiro do passeio.
Crianças são bem-vindas acompanhadas por um adulto; bebês podem ficar no colo ou em carrinhos.
Inclui caminhadas curtas em pontos como a floresta de Gachrash e pela vila de Khinalug.
Se tiver sorte, pode avistar águias douradas perto do Pico da Águia em dias claros.
O guia é multilíngue e faz traduções conforme necessário durante as interações locais.
O dia inclui traslado do hotel em Baku, transporte completo com travessia de rio de SUV, acompanhamento de um guia local em cada parada — das Montanhas Candy Cane à floresta de Gachrash — e um almoço caseiro tradicional servido pela família anfitriã em Khinalug antes do retorno à cidade.
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