Você vai sair de Salta para explorar os cânions coloridos de Cafayate, provar vinhos em vinhedos, subir estradas de montanha até as ruas coloniais de Cachi e caminhar pelas planícies brancas e cegantes das Salinas Grandes com um guia local. Prepare-se para madrugadas, busca no hotel no centro de Salta, muitas paradas para fotos (e empanadas), além de histórias que vão ficar na memória muito tempo depois da viagem.
Confesso que quase desisti do horário cedo na primeira manhã em Salta — 7h não é meu horário favorito. Mas quando começamos a percorrer a Quebrada de las Conchas, com a luz do sol refletindo nas falésias vermelhas e nosso guia Martín apontando formas nas pedras (“Aquela ali parece um sapo, viu?”), eu já estava completamente acordado. O ar tinha um cheiro doce e empoeirado, como terra quente depois da chuva. Paramos na Garganta del Diablo — a Garganta do Diabo — e o eco fez a voz de quem cantou lá dentro parecer mágica. Eu não tentei, fica para a próxima.
Cafayate em si tinha um ritmo tranquilo, do jeito que eu gosto. Passeei pela praça onde cachorros preguiçosos descansavam antes do almoço (empanadas, claro), depois visitamos uma vinícola pequena onde o dono nos deixou provar torrontés direto do barril. O sabor era de pêssegos e luz do sol — ou talvez fosse só a sensação daquele momento. No caminho de volta, o silêncio dominou; cada um se perdeu olhando as cores mudando lá fora.
No dia seguinte fomos para Cachi, passando por vales verdes e subindo a Cuesta del Obispo. Em certo ponto, Martín parou o carro para sentirmos o ar fino e gelado da altitude — meus ouvidos estalaram, e alguém brincou que precisávamos de folhas de coca (não estava errado). O Parque Nacional Los Cardones parecia infinito, com seus cactos espinhudos alinhados como guardiões silenciosos. Na cidade, paredes de adobe antigas brilhavam sob o sol da tarde, e um senhor acenou para a gente da porta de casa, sem dizer uma palavra.
Por fim, Salinas Grandes. Essa imensa planície de sal branca é tão brilhante que machuca os olhos se você esquecer os óculos escuros (eu esqueci). Há um silêncio especial ali — mesmo com outros grupos por perto, o lugar parece vazio de um jeito bom. Pagamos uma pequena taxa para a comunidade local para avançar mais na planície; nosso guia explicou como eles controlam as visitas para preservar o lugar. Na descida pela Cuesta de Lipán, as curvas fechadas fizeram meu estômago revirar, mas também nos deram vistas incríveis das colinas coloridas de Purmamarca. Até hoje penso naquele silêncio nas salinas — uma paz estranha e maravilhosa.
Cada passeio dura entre 12 e 14 horas, incluindo o tempo de deslocamento.
Sim, o transporte busca hóspedes em hotéis localizados até 20 quadras da praça principal de Salta.
Você conhece a Quebrada de las Conchas, a Garganta del Diablo, a cidade de Cafayate e uma vinícola local.
O tour inclui visitas às vinícolas; o almoço é livre e por conta do participante na cidade.
Sim, o parque é visitado durante o passeio a Cachi.
O acesso é feito via Purmamarca e Cuesta de Lipán; há uma pequena taxa paga à comunidade local para entrada.
Sim, o passeio é adequado para todos os níveis de preparo físico; bebês podem usar carrinhos ou carrinhos de bebê.
O tour não é recomendado para pessoas com problemas na coluna devido às longas viagens e variações de altitude.
O passeio inclui busca no hotel no centro de Salta, transporte confortável com ar-condicionado durante todo o trajeto, paradas guiadas em maravilhas naturais como Quebrada de las Conchas e Parque Nacional Los Cardones, entrada em pontos-chave como Garganta del Diablo e Salinas Grandes (com contribuição à comunidade), além de tempo livre para almoço e para explorar as cidades antes do retorno à noite.
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