Você vai ouvir as Cataratas do Iguaçu antes de vê-las — e passar o dia inteiro explorando cada ângulo com um guia local que conhece todos os segredos (e os truques para evitar os quatis). Caminhe pelas passarelas de metal sobre a água rugindo, fique na névoa da Garganta do Diabo e, se quiser, faça o passeio de barco sob as quedas. Vai ficar na memória.
A primeira coisa que lembro é o som — não só alto, mas por toda parte, como se o ar inteiro vibrasse. Acabávamos de sair de Puerto Iguazú naquela van com um leve cheiro de eucalipto (seria o perfume do motorista?), e nossa guia, Mariana, apontou alguns tucanos selvagens enquanto passávamos por uma barraca de empanadas meio adormecida à beira da estrada. Tem algo em chegar nas Cataratas do Iguaçu pela primeira vez que parece entrar no sonho de outra pessoa — toda névoa, luz verde e aquele ronco profundo no peito. No centro de visitantes, Mariana nos entregou os ingressos e sorriu: “Prontos para uma longa caminhada?” Achei que sim.
Pegamos o trenzinho pelo parque — é devagar, mas tem seu charme, com janelas abertas para ver borboletas coloridas voando. O Circuito Superior é quase surreal: passarelas de metal que avançam sobre a água, árvores pingando depois da chuva da noite anterior. Em um momento, me inclinei e levei um banho de uma pequena cachoeira que ninguém mais parecia notar. O almoço foi simples — sanduíches de milanesa e refrigerante gelado numa mesa de piquenique, enquanto um quati tentava roubar as batatas fritas de alguém (Mariana avisou que eles são verdadeiros batedores de carteira peludos). Depois, seguimos para a Garganta do Diabo. A passarela é mais longa do que parece; no meio do caminho, parei de falar porque só dava para ouvir o barulho da água batendo lá na frente.
Não esperava chegar tão perto — parado bem em cima da Garganta do Diabo, com a névoa molhando o rosto, arco-íris surgindo na fumaça tão densa que parecia entrar numa nuvem. Alguns ficaram em silêncio; outros começaram a rir sem motivo. Se você escolher o passeio de barco (nós fizemos), é uma loucura — eles entregam capas de chuva, mas esqueça ficar seco. O barco passa bem embaixo da queda San Martin; meu coração acelerou e senti gosto de água do rio nos lábios (não recomendo). Depois, todo mundo parecia meio molhado demais, mas feliz. No caminho de volta pela selva naquele caminhão aberto, não parava de pensar em como éramos pequenos perto daquelas quedas.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel em Puerto Iguazú está incluído.
O passeio de barco não é permitido para crianças menores de 12 anos.
São cerca de 18 minutos de trem mais uma caminhada pelas passarelas.
Os circuitos são acessíveis para cadeirantes, exceto a opção do passeio de barco.
Não, as saídas são somente de Puerto Iguazú, Argentina.
Recomenda-se levar roupa extra ou capa de chuva — você vai se molhar!
Seu dia inclui traslado de ida e volta do hotel em Puerto Iguazú, ingressos para todas as trilhas principais do lado argentino das Cataratas do Iguaçu, guia bilíngue profissional acompanhando cada passo (e avisando sobre os quatis espertos), além da opção de passeio de barco de uma hora sob as quedas — prepare-se para se molhar, mas vale muito a pena.
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