Você vai mergulhar na Albânia real: castelos cheios de lendas, cidades costeiras onde os locais te recebem como família, ruínas antigas escondidas entre flores silvestres, além de paradas gastronômicas que só os moradores conhecem—tudo isso com guias que dão vida a cada história.
A primeira coisa que me chamou atenção em Tirana foi a energia—pessoas por toda parte, cores vibrantes pintadas em prédios antigos, e uma mistura de cúpulas otomanas com vidro moderno. Nosso guia nos recebeu no aeroporto com um sorriso largo e histórias prontas para contar. Depois de deixar as malas no hotel (localização central, fácil de ir a pé para qualquer lugar), seguimos direto para a Praça Skanderbeg. É enorme—sinceramente maior do que eu esperava—e impossível não notar a estátua de Skanderbeg a cavalo. A mesquita Et’hem Bej fica tranquila em um canto; lembro de sentir o cheiro de incenso saindo enquanto espiávamos lá dentro. Passeamos pela Ópera e subimos até a Pirâmide—uma construção estranha dos tempos comunistas que hoje os locais usam como ponto de encontro. O Museu Bunk Art foi uma surpresa: túneis frios de concreto cheios de arte e história sobre o passado difícil da Albânia. Ao anoitecer, Tirana parecia uma cidade sempre em movimento, mas que nunca esquece suas raízes.
Na manhã seguinte, começamos com pão fresquinho e café forte antes de seguir para o norte. Kruja fica no alto, acima de tudo—ventava bastante lá em cima, então leve um casaco mesmo que esteja sol lá embaixo. Dentro do Castelo de Kruja, nosso guia contou histórias das batalhas de Skanderbeg contra os otomanos; dava para imaginar tudo acontecendo naquelas paredes de pedra. O bazar lá fora é estreito e animado—senhores vendendo joias de filigrana, mulheres tecendo tapetes bem na sua frente. Compramos algumas cafeteiras de cobre como lembrança (elas estão por toda parte aqui). Parada rápida em Lezha para ver o túmulo memorial de Skanderbeg—25 escudos na parede marcando suas vitórias—e depois seguimos para Shkodra. O Castelo Rozafa tem vistas para rios e lagos; você ouve gaivotas voando mesmo estando longe do mar. A rua de pedestres no centro tem um ar quase italiano, com prédios em tons pastéis e cafés que servem byrek, uma delícia local.
Durrës estava agitada quando chegamos—pescadores puxando redes perto do porto, crianças jogando futebol perto das antigas muralhas romanas. O anfiteatro é enorme; difícil acreditar que pessoas sentavam ali há quase 2.000 anos para assistir gladiadores. Na praia ainda dá para ver pedaços de mosaicos aparecendo na areia. Depois veio Berat—“a cidade das mil janelas.” Subir até o Castelo de Berat pouco antes do pôr do sol foi inesquecível; a luz dourada refletindo nas casas brancas empilhadas na colina. Dentro das muralhas do castelo, as pessoas vivem seu dia a dia—crianças correndo atrás de galinhas entre igrejas e mesquitas. O Museu Onufri, dentro da Catedral de Santa Maria, tem ícones coloridos pintados há séculos; nosso guia explicou o significado especial de cada cor.
Deixando Berat para trás, paramos no Mosteiro de Ardenica—um lugar tranquilo cercado por oliveiras onde monges ainda cuidam de abelhas para mel (você pode comprar na entrada). As ruínas de Apollonia estão espalhadas por colinas onduladas; flores silvestres por toda parte na primavera e cigarras cantando se você visitar no verão. Vlora tinha um clima diferente: ar do mar, palmeiras na Praça da Independência, onde a Albânia declarou sua liberdade do domínio otomano em 1912. O Mosteiro de Zvernec fica numa ilha acessível por uma ponte de madeira meio instável—ela rangia sob nossos pés, mas aguentou firme.
A estrada pela Riviera Albanesa é cheia de curvas e vistas de tirar o fôlego—vilarejos minúsculos encravados em penhascos acima de águas turquesa. O Castelo de Ali Pasha se destaca com seu formato triangular peculiar; pescadores consertavam redes por perto quando visitamos. Saranda é animada, mas sem exageros—as noites são melhores para passear pelo calçadão ou provar peixe grelhado numa taverna à beira-mar (não deixe de experimentar as azeitonas locais). A Praia Pasqyra é mais tranquila que as outras; mesmo em julho, encontramos espaço para nadar sem multidões.
Butrint me impressionou: pedras antigas cobertas de musgo, tartarugas tomando sol perto de templos em ruínas, ecos de mitos gregos por toda parte. Nosso guia apontou entalhes que eu teria perdido—um pequeno touro gravado no mármore perto da antiga entrada do teatro. A nascente Olho Azul é gelada, mas incrivelmente cristalina—você verá gente se desafiando a pular, apesar das placas de aviso (os locais dizem que traz sorte). Gjirokastra sobe íngreme do vale; casas com telhados de ardósia empilhadas como dominós em ruas de paralelepípedos. Visitamos a casa de Ismail Kadare—seus livros estão por toda parte aqui—e experimentamos qofte, almôndegas típicas, numa casa familiar perto da Rua do Bazar.
No último dia, voltando para Tirana, paramos para o “McDonald’s albanês”—na verdade, tortinhas folhadas recheadas com queijo ou espinafre de uma lojinha pequena onde os locais fazem fila antes do trabalho (50 lek cada!). O tempo livre foi para passear pelos parques de Tirana ou tomar um gelato perto da Praça Madre Teresa antes de voltar para casa cheio de histórias e fotos que sei que vou mostrar por meses.
Sim! Todas as áreas são acessíveis para cadeiras de rodas e há opções de transporte público próximas, se necessário.
Você ficará em hotéis confortáveis de 3* a 4* por toda a Albânia—quartos limpos com banheiro privativo e boa localização.
Não, as refeições não estão incluídas, exceto o café da manhã nos hotéis—mas seu guia vai indicar ótimos lugares locais para almoço ou jantar todos os dias.
Você vai caminhar um pouco pelos sítios históricos e cidades, mas nada muito cansativo; adequado para a maioria dos níveis de preparo físico.
Sim! Bebês são bem-vindos—eles só precisam ficar no colo de um adulto durante os deslocamentos.
Sua semana inclui sete noites de hospedagem em hotéis bem localizados (3*–4*), todo o transporte terrestre em veículo com ar-condicionado, além do seu guia-motorista experiente que compartilha insights locais reais a cada passo.
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