Você vai acordar cedo para um passeio em grupo pequeno de Hanoi a Ninh Binh: subir os degraus da Mua Cave para vistas incríveis, navegar pelas cavernas de Tam Coc com uma remadora local, almoçar numa casa à beira do rio, pedalar ou andar de scooter por arrozais e pagodas antigas antes de voltar à cidade — saindo transformado de um jeito inesperado.
Confesso que quando o despertador tocou às 5h30 em Hanoi, pensei duas vezes sobre minhas escolhas. Mas assim que nossa van saiu do Bairro Antigo — ainda meio sonolento, café na mão — senti aquela mistura estranha de ansiedade e empolgação. Nossa guia, Linh, já fazia piada sobre “chegar antes da multidão do Instagram”. A cidade ficou para trás rápido e logo só restavam campos de arroz cobertos de neblina e alguns búfalos pela janela. Aquela primeira hora parecia um botão de pausa no barulho de Hanoi.
Chegamos na Mua Cave justo quando o sol começava a esquentar. Não sou muito de trilha (minhas pernas lembravam disso a cada passo), mas subir aqueles 500 degraus de pedra antes do café? Valeu a pena pela vista. Lá em cima havia um silêncio só nosso — vento, pássaros e Linh apontando onde o Rio Vermelho serpenteia entre os karsts. Tentei tirar uma selfie, mas nada cabia no enquadramento. Sabe quando você percebe que o celular não consegue captar o que os olhos veem? Foi isso.
O passeio de barco em Tam Coc foi... mais devagar do que eu esperava. No melhor sentido. Nossa remadora (ela disse que se chama Thu) guiava com os pés enquanto contava sobre a escola dos filhos — me fez rir quando brincou comigo por eu ter pulado ao ver um morcego numa das cavernas. A água tinha um cheiro levemente doce e esverdeado; passamos por agricultores até o joelho na água e vacas mastigando como se o dia fosse delas. Deixei a mão escorregar no rio até Thu me repreender de leve — “cobra às vezes!” ela sorriu.
O almoço foi numa casa simples à beira do rio — nada sofisticado, só um ensopado de cabra e bolachas crocantes de arroz (ainda sonho com elas). Depois pedalamos por mais falésias de calcário e vilarejos minúsculos onde as crianças acenavam como se fôssemos celebridades. O banco da minha bike balançava, mas ninguém ligava; Linh parou para mostrar como os locais secam arroz em lonas na porta de casa. A última parada foi a Pagoda Bich Dong, escondida numa caverna na encosta — fumaça de incenso envolvendo budas de pedra antigos, tão silencioso que dava para ouvir a própria respiração ecoando.
À noite já estávamos de volta ao caos de Hanoi, mas algo de Ninh Binh ficou comigo — talvez a simplicidade que tudo teve por algumas horas lá fora. É difícil explicar, só indo para entender.
O tour dura cerca de 12 horas, com pickup no hotel por volta das 6h30 e retorno a Hanoi entre 18h e 18h30.
Sim, um almoço vietnamita autêntico é servido numa casa local à beira do rio.
É recomendado estar com preparo moderado — a trilha principal tem 500 degraus íngremes, mas há uma opção mais fácil se precisar.
Você vai andar em barcos tradicionais de bambu, guiados por remadores locais que geralmente usam os pés para remar!
Sim — você pode pedalar sozinho ou ir na garupa de uma scooter conduzida por um motorista local experiente.
Sim, todas as entradas para Mua Cave, passeio de barco em Tam Coc/Trang An, pagodas e Hoa Lu estão incluídas no preço do tour.
Sim, o transporte inclui busca e retorno em hotéis ou pontos de encontro no Bairro Antigo de Hanoi.
O tour envolve caminhadas e pedaladas; é recomendada boa forma moderada, mas alternativas podem ser combinadas — fale com seu guia se tiver dúvidas.
Seu dia inclui transfer cedo do hotel no Bairro Antigo de Hanoi, ida e volta para Ninh Binh, todas as entradas (trilha na Mua Cave, passeio de barco em Tam Coc ou Trang An), almoço típico no campo numa casa familiar à beira do rio, pedalada ou passeio de scooter por vilarejos e arrozais (com motorista se preferir), visitas a pagodas e templos antigos como Bich Dong e Hoa Lu — tudo guiado por um local que fala inglês, com retorno a Hanoi a tempo do jantar.
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