Remar sob arcos de pedra em cavernas silenciosas, dividir peixe fresquinho com novos amigos, dormir sob as estrelas nos cantos mais tranquilos da Baía de Lan Ha e acordar vendo o nascer do sol na ilha Dau Be — tudo com um guia local que conhece cada canal de cor.
Logo que pisamos no velho barco de madeira no píer de Cat Ba, o som das cordas se misturava com risadas ao fundo e o ar carregado daquele cheiro salgado de algas. Nosso guia, Minh, acenou sorrindo e distribuiu garrafinhas de água gelada. Ele disse que evitaríamos a multidão da Baía de Ha Long e seguiríamos para Lan Ha. Só entendi direito quando deixamos para trás o último grande barco turístico e tudo virou só ilhas de calcário e pequenos barcos de pesca com lonas azuis. Em certo momento, percebi que meu celular não tinha sinal. Uma sensação estranhamente boa.
O almoço chegou logo que começamos a navegar — arroz, peixe frito (pescado naquela manhã, segundo Minh) e uma sopa agridoce que até hoje não sei pronunciar direito. A água parecia um espelho enquanto remávamos por arcos que levavam a cavernas chamadas Bat e Bright; dava para ouvir o eco do remo. Em um momento, um martim-pescador passou tão perto que precisei me abaixar. Acho que fiquei tempo demais ali, só ouvindo o gotejar do teto da caverna. Minh nos contou sobre o tio dele, que pesca ali toda semana — ele apontou o barco ancorado perto de uma pedra que parecia uma tartaruga.
Passamos a noite no barco, ancorados numa lagoa escondida onde a única luz vinha da lanterna de cabeça de alguém no convés e de alguns barcos de lula piscando ao longe. Tinha uma pescaria de lula opcional, mas confesso que fiquei só no convés, observando o céu escurecer atrás daqueles penhascos recortados. Parecia um segredo do Vietnã, sem barcos de karaokê ou alto-falantes por perto. De manhã, teve café forte (pra acordar até defunto) e ovos antes de partirmos para a ilha Dau Be, onde fizemos mais caiaque e nadamos numa praia deserta. A areia fazia um barulhinho estranho sob meus pés — nunca tinha reparado nisso antes.
Acho que o que mais ficou comigo não foi uma vista específica, mas o silêncio que às vezes tomava conta entre aquelas ilhas. Até Minh ficou quieto por um tempo, só guiando o barco por canais enevoados enquanto os pássaros cantavam lá no alto. Voltamos para Cat Ba por volta das três da tarde, mas a última natação ficou na minha cabeça a noite toda — sabe aquela sensação da água salgada secando na pele? Pois é.
Sim, o traslado do escritório da cidade de Cat Ba está incluído antes do embarque.
O cruzeiro dura cerca de 28 horas — das 11h do dia 1 até as 15h do dia 2.
Sim, almoço, jantar, café da manhã, frutas e água estão todos inclusos.
Sim, o caiaque está incluído nos dois dias com todo o equipamento necessário.
Sim, o equipamento para snorkel está disponível como opcional em praias desertas.
Você dorme a bordo do barco ancorado numa lagoa tranquila na Baía de Lan Ha.
Sim, os guias são locais de Cat Ba e experientes na navegação pela Baía de Lan Ha.
O ideal é levar roupas leves para caiaque e banho; uma bolsa impermeável é fornecida.
O dia inclui traslado do escritório da cidade de Cat Ba, todas as taxas de entrada nas áreas de Lan Ha e Ha Long Bay, almoço e jantar a bordo com frutos do mar frescos, café da manhã no dia seguinte; uso do caiaque com bolsa impermeável e lanterna de cabeça; equipamento opcional para snorkel; frutas e água durante todo o passeio; acompanhamento de uma equipe local experiente; acomodação noturna no barco antes do retorno no meio da tarde do dia seguinte.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?