Você vai pilotar por estradas de montanha com guias locais que conhecem todos os atalhos (até os que não aparecem no Google Maps), comer em casas de vilarejos, nadar em cachoeiras escondidas se quiser, e dormir em pousadas tranquilas cercadas por arrozais — Ha Giang vai ficar na sua memória muito depois da viagem.
Lembro bem da noite em que cheguei em Ha Giang City, antes de começar o loop — metade nervoso, metade agitado depois da viagem de ônibus. O pessoal do Dragon Team já estava brincando quando entrei. Me ofereceram uma cama no dormitório de graça (um alívio depois daquela jornada) e disseram para pegar uma bicicleta se quisesse conhecer a cidade antes da partida. O ar tinha cheiro de chuva misturado com gasolina — meio forte, mas ao mesmo tempo fresco. Dormi surpreendentemente bem, mesmo com a ansiedade martelando na cabeça.
No dia seguinte, nosso guia Minh abriu o mapa, mas sorria sem mostrar a rota completa. “Tem estrada que nem o Google Maps conhece”, disse ele, o que parecia exagero até começarmos a rodar por trilhas estreitas entre arrozais e vilarejos. De vez em quando, crianças acenavam ou senhoras carregando cestos nos cumprimentavam com um aceno. Em um momento, Minh apontou um pedaço de gengibre selvagem à beira do caminho. Ele quebrou um pedaço para sentirmos o cheiro — tão forte que me fez arder o nariz. As motos não eram novas, mas firmes, e Minh sempre checava se estávamos confortáveis (eu quase morri de vergonha por duas vezes, mas ele só riu).
As refeições eram sempre feitas em casa — arroz grudento, carne de porco com capim-limão, legumes que eu nem sabia o nome. Uma família nos ofereceu copinhos de vinho de arroz que queimava ao descer; brindamos em vietnamita e inglês. Li riu quando tentei agradecer em mandarim — provavelmente falei errado, mas ela gostou da tentativa. As noites nas hospedagens eram silenciosas, só o som dos sapos e motos distantes; meu quarto tinha vista para terraços verdes que quase machucavam os olhos de tão vibrantes.
O último dia me pegou mais forte do que eu esperava. Paramos no passo Mat Ma, onde Minh contou que muitos viajantes vêm a Ha Giang só por essa vista — e é verdade, até hoje lembro daquele momento: nuvens baixas cobrindo picos irregulares, silêncio absoluto, só o vento e nossa respiração. Depois, achamos um café pequenino tocado por uma família Hmong; o café era tão forte que me deixou acordado por horas. Não foi perfeito — as estradas são difíceis e o cansaço bate — mas fazer o Ha Giang Loop com esse pessoal fez o Vietnã parecer real de um jeito que eu não esperava.
Não há traslado do hotel mencionado; porém, uma cama no dormitório é oferecida gratuitamente antes do início do tour em Ha Giang City.
O tour principal do Ha Giang Loop dura 3 dias (com opção de 4 dias).
Sim, todas as refeições estão incluídas — almoços e jantares caseiros nas hospedagens locais.
Não precisa de experiência; há opção de easy rider para quem preferir não dirigir.
Você vai dormir em casas locais — uma no meio dos arrozais e outra com uma família Hmong com vista para a cidade.
Sim — há uma parada em uma cachoeira escondida com água limpa para nadar, se quiser.
Não, tudo está incluído: refeições, água, hospedagem, guia e uso da moto.
O guia leva por estradas pouco conhecidas e vilarejos que nem aparecem no Google Maps, para uma experiência mais autêntica.
Seu passeio inclui água mineral durante todo o dia, hospedagem em casas locais acolhedoras (quartos privativos com banheiro compartilhado), todas as refeições caseiras com pratos regionais e degustação de vinho de arroz, uso de moto manual ou easy rider se preferir, guia local que fala inglês e conhece todos os atalhos — além de cama gratuita no dormitório antes da partida e aluguel de bicicleta para explorar Ha Giang City antes da aventura começar.
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