Você vai pilotar por estradas de montanha sinuosas em um tour de grupo pequeno pelo Ha Giang Loop com guia que fala inglês, provar pratos locais em vilarejos, navegar pelo Rio Nho Que sob penhascos imensos e ver mulheres Hmong tecendo linho à mão antes de voltar para Ha Giang — uma experiência que fica na memória muito tempo depois.
Com as mãos firmes no guidão, senti o cheiro fresco das folhas molhadas enquanto deixávamos a cidade de Ha Giang para trás. Nosso guia, Minh, me entregou um capacete e sorriu como quem já viu aquele olhar nervoso antes — talvez já tivesse. As motos roncaram e logo estávamos serpenteando por vales que pareciam infinitos. No Portão do Céu de Quan Ba, Minh apontou as Montanhas Gêmeas e contou a lenda por trás delas. Tentei falar o nome em vietnamita — Li riu tanto que quase deixou o celular cair. O ar lá em cima era fino e doce, quase como se fosse chuva, mesmo estando seco.
O almoço em Yen Minh foi arroz com carne de porco e verduras em conserva que fizeram minha boca formigar — simples, mas perfeito depois do passeio. Crianças acenavam à beira da estrada perto do Passo Tham Ma, onde paramos para fotos (e, para ser sincero, para recuperar o fôlego). Aqueles ziguezagues não são brincadeira. O Palácio do Rei Hmong me surpreendeu; suas paredes de pedra eram frias ao toque e Minh explicou que foi construído há mais de um século, misturando estilos francês e chinês. Mais tarde, na cidade antiga de Dong Van, parecia que todo mundo estava na rua — velhinhos jogando cartas sob lanternas amarelas, adolescentes compartilhando lanches em banquinhos baixos. Eu andei até minhas pernas não aguentarem mais.
Na manhã seguinte, começamos com um café forte e ovos fritos antes de encarar o Passo Ma Pi Leng. Ele é famoso por ser perigoso, mas o que me marcou foi o silêncio lá no topo — só o vento e vozes distantes ecoando do cânion. Fizemos um passeio de barco pelo Rio Nho Que; a água era tão verde que parecia mentira nas fotos, mas molhar meus sapatos provava que era real. O almoço em Meo Vac foi rápido — arroz de novo (e eu nunca me cansei) — e seguimos para a vila de Du Gia, onde passamos a noite. Depois do jantar, vaga-lumes iluminavam o jardim — não via isso desde criança.
No último dia, visitamos a vila de tecelãs de Lung Tam. Ver as mulheres trabalhando o linho à mão me fez perceber a paciência que existe ali — os dedos delas se moviam rápido, mas com uma delicadeza incrível. Voltamos para Ha Giang no fim da tarde, com poeira no rosto e braços cansados de segurar firme. Ainda penso naquela vista do Passo Ma Pi Leng quando o barulho do dia a dia fica demais.
O tour tem 3 dias e 2 noites, começando e terminando na cidade de Ha Giang.
Sim, o grupo terá um guia que fala inglês durante toda a viagem.
Inclui motos com seguro, combustível, ingressos para atrações, água, pilotos para quem não quiser dirigir, refeições conforme descrito e acomodação em dormitórios.
Não precisa ter experiência; se for dirigir, terá uma aula rápida antes de começar.
Sim, refeições vegetarianas podem ser organizadas se avisar com antecedência.
Você vai conhecer o Portão do Céu de Quan Ba, Passo Tham Ma, Palácio do Rei Hmong, cidade antiga de Dong Van, Passo Ma Pi Leng, passeio de barco no Rio Nho Que, vila de Du Gia e vila de tecelãs Lung Tam.
Os grupos têm no máximo 10 pessoas para uma experiência mais íntima.
O tour começa no Odyssey Hostel em Ha Giang; há opções de transporte público próximas para chegada e saída.
Seu pacote inclui aluguel das motos com seguro e combustível, ingressos para todas as paradas, água durante o percurso, guia que fala inglês que vai junto na moto, pilotos para quem preferir não dirigir, cafés da manhã e almoços vietnamitas reforçados (com opções vegetarianas), além de pernoite em dormitórios aconchegantes antes de voltar para Ha Giang no fim da tarde.
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