Você vai rodar de moto pelo lendário Ha Giang Loop com guia local, fazer trilha até a caverna Lung Khuy, compartilhar jantares com “Happy Water” em famílias da montanha, encarar os ventosos passos como Ma Pi Leng e navegar pelo rio Nho Que de barco. Momentos que ficam para sempre.
Nunca esqueço o primeiro solavanco da moto saindo da cidade de Ha Giang — aquela mistura de ansiedade com o cheiro de escapamento e alguém assando carne de porco por perto. Nosso guia, Minh, conferiu as mochilas duas vezes (quase esqueci minha capa de chuva) e brincou dizendo que só tolos ou lendas encaram o Ha Giang Loop em junho. Ainda não sabia qual dos dois éramos. A estrada subiu serpenteando até Quan Ba e de repente o ar ficou mais fresco, com cheiro de pinho e um aroma doce que não consegui identificar. O almoço foi rápido — arroz, verduras e uma sopa que parecia comida de casa, se sua casa fosse nessas montanhas.
A trilha até a caverna Lung Khuy me fez suar a camisa, mas Minh não parava de apontar flores silvestres e contar seus nomes em H’mong — Li riu quando tentei repetir um deles. Dentro da caverna o clima era fresco e ecoava gotas de água lá longe. À noite, em Yen Minh, sentamos de pernas cruzadas em esteiras de palha, passando a “Happy Water” (uma cachaça de milho que pega de surpresa), comendo arroz grudado e carne de porco apimentada com as mãos. Uma garotinha espiava atrás da cortina, rindo toda vez que alguém errava o nome dela.
O dia seguinte começou cedo — café tão forte que até doía o dente, no centro antigo de Dong Van, antes de seguirmos para a Torre da Bandeira em Lung Cu. O vento lá em cima parecia capaz de te derrubar; a China estava a um passo de distância. Entre desviar dos buracos e admirar os picos de calcário sem fim, percebi que não pensei em trabalho ou e-mails nenhuma vez. O passo Ma Pi Leng é tão selvagem quanto dizem — penhascos caindo ao lado da roda, nuvens enrolando na borda como vapor de chaleira. Paramos só para ouvir: pássaros, risadas distantes de outro grupo, silêncio absoluto.
No último dia, pegamos um barquinho pelo rio Nho Que. A água era verde-azulada e gelada quando mergulhei a mão; alguns pularam para nadar, eu só fiquei olhando os penhascos deslizando acima da gente. O almoço em Quan Ba depois de três dias na estrada parecia ainda mais gostoso — talvez porque todo mundo na mesa estava queimado de sol e sorrindo sem motivo, só por estar ali junto. É impressionante como você se acostuma rápido com a poeira na pele e os rostos novos ao redor.
O passeio tem 3 dias e 2 noites, começando na cidade de Ha Giang.
Sim, todas as refeições, incluindo o almoço, estão inclusas durante o tour.
Sim, é necessário ter carteira internacional se quiser pilotar sua própria moto.
Você vai visitar a caverna Lung Khuy, o planalto de Dong Van, o passo Ma Pi Leng, a Torre da Bandeira Lung Cu e fazer um passeio de barco no rio Nho Que.
Sim, é possível pedir opções vegetarianas, veganas e sem glúten se avisar com antecedência.
O trajeto exige habilidades básicas de pilotagem; todos os níveis de preparo são bem-vindos, mas quem pilotar sozinho deve ter pelo menos 18 anos.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é no Majestic Hostel em Ha Giang, onde você pode deixar suas malas.
Você vai passar as noites em cidades locais como Yen Minh e Meo Vac, com refeições tradicionais incluídas.
Sua aventura de três dias inclui guia local que fala inglês durante todo o percurso, todas as refeições (com opções vegetarianas ou veganas se precisar), duas noites em cidades das montanhas, armazenamento de bagagem no Majestic Hostel para viajar leve de moto, entradas para cavernas e atrações pelo caminho — e muita “Happy Water” compartilhada nas jantas antes de voltar para Ha Giang no pôr do sol do terceiro dia.
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