Você vai seguir manadas de gnus pelas planícies abertas, caminhar com guias Maasai nas margens cor-de-rosa do Lago Natron, ver o nascer do sol no Cratera de Ngorongoro e compartilhar momentos tranquilos com caçadores Hadzabe perto do Lago Eyasi. Não é só ver animais — são longas viagens cheias de histórias, risadas ao redor da fogueira e aquelas surpresas que só um local pode mostrar.
“Vê aquela montanha?” nosso motorista sorriu, apontando pela janela empoeirada enquanto seguíamos para o norte de Arusha. “Ol Doinyo Lengai — a Montanha de Deus.” Parecia flutuar sobre o Vale do Rift, com suas formas afiadas e uma presença estranhamente tranquila. O ar tinha um leve cheiro de fumaça de lenha e algo mineral. Mal havíamos começado nosso safari de sete dias pelo Serengeti e eu já me sentia fora do lugar — no melhor sentido. Passando por pastores Maasai com seus mantos coloridos, seguimos em direção ao Lago Natron — é lá que os flamingos se juntam. Nosso guia Musa dizia que eram milhões, achei exagero até chegarmos perto e ouvir o barulho deles disputando as águas rasas, o rosa contrastando com a crosta quase branca. Até hoje lembro desse som.
A viagem até o norte do Serengeti é longa — não vou mentir, minhas pernas chegaram a travar — mas não tem como reclamar quando girafas simplesmente cruzam o caminho ou você vê um leopardo pendurado num galho. Paramos para almoços picnic (o pão sempre meio seco, mas quem liga?) e ficamos de olho nas manadas de gnus levantando poeira em Lobo. Musa explicou como a migração muda com as estações; entre outubro e dezembro eles voltam para o sul, então se tiver sorte, pega essa correria selvagem. Alguns momentos são barulhentos — motores ligados, pássaros gritando — mas tem também esses silêncios súbitos quando todo mundo observa um leão passando pela grama mais alta que eu.
O Serengeti central parecia diferente: às vezes mais carros, mas também mais histórias. Musa testou nosso conhecimento sobre gazelas (eu falhei), e uma vez esperamos quase uma hora para um guepardo se levantar da soneca. À noite, nos lodges com tendas, eu ouvia hienas uivando longe. A borda da cratera de Ngorongoro é fria — leve um agasalho extra — mas acordar com a névoa enrolando dentro daquela imensa bacia é algo único. Foi ali que percebi o quanto de vida cabe numa única paisagem: búfalos pastando perto de zebras enquanto elefantes passam como se fosse normal.
O Lago Eyasi era mais tranquilo, quase suave depois de tanta emoção animal. Encontramos caçadores Hadzabe ao nascer do sol; o riso deles me fez sentir desajeitado com o arco (eles foram gentis). Tem um cheiro defumado das fogueiras e tudo parece andar num ritmo mais lento. Na última noite, voltando para Arusha, pensei em quantos nomes aprendi de lugares que nunca tinha ouvido falar antes — e como nenhuma foto consegue mostrar o que é estar ali, com poeira nos sapatos e só o que vier pela frente no roteiro.
Sim, o transfer ida e volta do aeroporto está incluído no início ou no fim do tour.
Sim, o roteiro inclui tempo no Serengeti (norte e centro) e na Área de Conservação Ngorongoro.
Sim, café da manhã, almoços picnic e jantares estão inclusos todos os dias.
Sim, visitas às comunidades Hadzabe e Datoga perto do Lago Eyasi fazem parte da experiência.
Você ficará em lodges privativos ou acampamentos com tendas durante os 7 dias.
Não recomendamos para quem tem lesões na coluna ou problemas cardíacos.
Se o timing for certo, verá milhares deles se reproduzindo nas margens alcalinas do Lago Natron.
Inclui caminhada guiada no Lago Natron; outras caminhadas dependem do local e das condições de segurança.
Seu roteiro inclui transporte privado pelo norte selvagem da Tanzânia com guia-motorista profissional; uso de binóculos; hospedagem em acampamentos com tendas ou lodges; transfers ida e volta do aeroporto; três refeições diárias (incluindo picnic); caminhadas guiadas no Lago Natron; safáris no Serengeti e Ngorongoro; visitas a vilarejos no Lago Eyasi; além de todo equipamento necessário para camping ou atividades, retornando a Arusha à noite.
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